Lançada a revista “O Consumidor” n.º 306
A revista “O Consumidor” n.º 306, recentemente lançada, apresentou o relatório da análise sobre os preços em supermercados relativo a 2018. Segundo o relatório, o preço médio de mais de 350 produtos investigados pelo Conselho de Consumidores (CC) subiu1,8% face a 2017, sendo de destacar que o arroz registou a maior subida e os alimentos frescos e vivos o maior decréscimo, ou seja, mais de 7% em termos do preço médio.
Preço do arroz aumenta mais de 10%
Em 2018, o CC recolheu cerca de 450 mil dados relativos aos preços de 357 produtos à venda em cerca de 100 supermercados locais. Comparando com 2017, 3 das 16 categorias de produtos contou com o preço médio reduzido, como os alimentos frescos e vivos sofreram uma queda de 7,6%. O preço médio do arroz, ao contrário, contabilizou um aumento de 13%, sendo que várias marcas, em média, ficaram 20% mais caras. Os petiscos e o papel higiénico também sofreram uma subida aproximada de 3%.
Aplicação do CC torna-se mais visitada
O relatório reflecte ainda que a aplicação informática do CC “Posto das Informações de Preços dos Produtos à Venda nos Supermercados” tem atraído cada vez mais utentes. Em 2018, houve mais 2000 utentes face a 2017 e acumularam-se 8 milhões de visitas. Portanto, em reposta às necessidades dos consumidores, nos meados de 2018 foi incluída na investigação de preços uma nova categoria de “Refrigerados”.
O CC aconselha que os consumidores consultem o relatório da investigação de preços em supermercados antes de fazer compras. O relatório está disponível na página electrónica, na aplicação informática e na conta de WeChat do CC, bem como se encontra em distribuição nas bibliotecas públicas. A aplicação “Posto das Informações de Preços dos Produtos à Venda nos Supermercados” também dispõe de várias funções como “Consulta rápida de preços”, “Classificação dos produtos com a diferença de preços superior a 50%” e “Escolha inteligente no supermercado” com que os consumidores podem pesquisar os produtos ao preço mais baixo.
2018 regista cerca de 2300 queixas
A revista “O Consumidor” n.º 306 publicou ainda o balanço sobre os casos dirigidos ao CC em 2018. O CC recebeu mais de 5 mil atendimentos, 0,5% inferior em comparação com 2017. Foram 2290 reclamações e 2753 pedidos de informação. Os primeiros cinco temas mais reclamados foram, por ordem decrescente, os seguintes: “Ourivesarias e Bijutarias” (201 queixas), “Transportes Públicos” (166), “Comida e Bebidas” (163), “Serviços e Produtos de Higiene Pessoal” (148) e “Serviços de Restauração” (144), perfazendo 35% da totalidade das queixas relativas a 2018. Houve mais de 20 reclamações sobre o pagamento electrónico. Nesse sentido, tendo em conta a popularização do pagamento electrónico, o CC irá reforçar a sensibilização e educação aos consumidores, no sentido de aumentar a sua consciência pela protecção dos direitos na área de consumo, bem como sugerir às plataformas de compras online o reforço da transparência das informações como as cláusulas de serviços, por forma a evitar litígios.
Nas “Dicas de consumo” da revista “O Consumidor” n.º 306 os consumidores podem saber como proteger os seus direitos e interesses em termos legais no caso de verificar defeito na obra de decoração de interiores. Esta edição também divulgou os trabalhos recentes do CC. Os cidadãos interessados agora podem obter a revista “O Consumidor” n.º 306 no Edifício Clementina Ho, sita na Av. Horta e Costa n.º 26, no posto de atendimento ao público do CC situado na Rua Nova da Areia Preta, Centro de Serviços da RAEM, 1.º andar, Zona M, no Centro de Informações ao Público situado na Rua do Campo, Vicky Plaza, nas bibliotecas que funcionam sob a tutela do Instituto Cultural, na Sala de Leitura da Associação Comercial de Macau ("Biblioteca Octogonal") e na Plaza Cultural Macau, bem como podem visualizar os referidos conteúdos na página electrónica do CC (www.consumer.gov.mo) e na sua conta de WeChat.
Para qualquer esclarecimento, pode ligar para a linha aberta do CC (89889315).