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Serviços de Saúde: 3 dias consecutivos sem registo de casos de sarampo – todos os pacientes já recuperaram e tiveram alta


Desde o dia 29 de Março (sexta-feira), por três dias consecutivos, que não são registados pelos Serviços de Saúde casos de sarampo.

Desde o início do ano foram diagnosticados 26 casos de sarampo dos quais dez (10) são casos importadose dezasseis (16) são casos relacionados com sarampo importado. Todos os pacientes já recuperaram e tiveram alta. Dos casos registados catorze (14) casos estiveram relacionados com um paciente diagnosticado no hospital Kiang Wu, no dia 8 de Março, como caso de Sarampo importado.

Desde essa data e até este domingo, já decorreram 21 dias, o que é o período mais longo para a incubação do sarampo. Assim é considerado provisoriamente que a transmissão directa causada por esse paciente do Hospital Kiang Wu foi controlada.

De acordo com a vigilância efectuada não existem indicações que as pessoas infectadas por ele possam transmitir a doença a outras pessoas. No entanto é necessário aguardar e observar a situação epidemiológica durante mais 10 dias para confirmar a situação.

Nos últimos dias pessoas nascidas antes de 1970 e outras pessoas que não pertencem aos grupos prioritários - crianças com idade inferior a 2 anos, as pessoas que precisam cuidar de crianças com menos de um ano de idade, profissionais de saúde, entre outras – solicitaram que lhes fosse administrada a vacina contra o sarampo.

Os Serviços de Saúde reforçam a informação de que a maioria das pessoas nascidas antes de 1983, especialmente, aquelas nascidas antes de 1970, foram imunizadas através de infecções naturais. Não é por isso necessária a vacinação.

Aliás, mercê da prevenção, ao longo dos anos, os Serviços de Saúde de Macau sempre estiveram dedicados à manutenção de uma barreira imunológica contra algumas doenças infeciosas como é o caso do sarampo. A maioria das pessoas que nasceram em Macau depois de 1983, ou os indivíduos que completaram o ensino primário em Macau depois de 1983 foram vacinados pelo menos uma dose de vacinação contra o sarampo.

Por outro lado, a taxa de vacinação dos trabalhadores não residentes de Macau é inferior à taxa de vacinação dos indivíduos nascidos em Macau ou dos indivíduos com a conclusão do ensimo primário após o ano de 1983. Apesar disso, alguns trabalhadores não residentes de Macau também são imunes, porque são provenientes de países e regiões com altos índices de infecção natural, que normalmente ocorre na infância.

Os Serviços de Saúde anualmente realizam uma pesquisa, por amostragem, sobre o nível de imunidade contra o sarampo na população. As taxas de imunidade de todas as faixas etárias acima de 2 anos de idade são superiores a 95%. Portanto, a população acima citada não é considerada população prioritária para a vacinação contra o sarampo.

Nos próximos dias, os Serviços de Saúde darão inicio a uma pesquisa por amostragem de anticorpos contra o sarampo sendo os destinatários os diferentes trabalhadores não residentes provenientes de países diversos e regiões, com diferentes faixas etárias, de forma a determinar quais são os grupos de pessoas que possuem níveis mais baixos de imunidade.

Na passada quinta-feira e sexta-feira foram vacinadas mais de 200 pessoas por dia.

Devido aos recentes surtos no Sudeste Asiático, Sul da Ásia, Europa e Américas, o fornecimento de vacinas contra o sarampo no mundo tem levado a uma escassez generalizada. Os fabricantes de vacinas estão a priorizar países com epidemias graves, assim, prevê-se que as vacinas encomendadas pelos Serviços de Saúde não sejam enviadas na sua totalidade no curto prazo. Perante esta situação os Serviços de Saúde vão implementar de forma restrita o princípio da vacinação para populações prioritárias.

Os Serviços de Saúde possuem, actualmente, cerca de 1.300 doses de vacina contra o sarampo, rubéola e parotidite epidémica. Está prevista a chegada de 5.400 doses da vacina esta semana.

As vacinas existentes são suficientes para imunizar os grupos de risco contra o sarampo, nomeadamente para os bebés e as crianças, as pessoas que precisam cuidar de crianças com menos de um ano de idade e os profissionais de saúde.

Todas as outras pessoas só devem vacinar-se, gradualmente, de acordo com a disponibilidade de vacinas.

Os Serviços de Saúde recomendam que os outros residentes se submetam à vacinação apenas quando a quantidade de vacinas existente no território seja em número suficiente.

As pessoas que foram infectadas pelo sarampo já possuem imunidades vitalícia.

Algumas pessoas infectadas com sarampo não mostram os sintomas óbvios.

As pessoas de meia-idade e as pessoas idosas não são suscetíveis ao sarampo.

De acordo com a análise epidemiológica e a pesquisa de sorologia de população, a maior parte das pessoas nascidas antes de 1970 em Macau foram infectadas ou expostas ao vírus do sarampo e têm imunidade natural, não havendo necessidade de vacinar contra o sarampo. Ou seja: para estas pessoas – nascidas antes de 1970 – os Serviços de Saúde não fornecem vacinação contra o sarampo.

Devido à grave epidemia de sarampo nas Filipinas, Vietnam, Tailândia e Indonésia, os Serviços de Saúde recomendam que os residentes e os empregados domésticos (especialmente aqueles que precisam cuidar de crianças com menos de um ano de idade) que não têm certeza se têm imunidade contra o sarampo devem cancelar ou adiar viagens não urgentes a estes países.

Caso a viagem não possa ser cancelada ou adiada estas pessoas devem prestar atenção especial à higiene pessoal, evitar contato com crianças e ir a lugares de alto risco, como instituições de saúde.

Se alguém contratar novos empregados deve exigir a quem pretenda trabalhar em Macau que demonstre estar vacinado ou que proceda à vacinação no local de origem.

Os Serviços de Saúde aconselham as pessoas que, quer estejam em Macau, quer estejam nos lugares com surto grave de epidemia, devem prestar atenção às seguintes medidas preventivas:

  1. A vacinação é a medida mais eficaz para prevenir a infecção do sarampo. Todas as crianças devem receber duas doses de vacinas, para efeito completo de imunidade, contra o sarampo, após o 1.º aniversário;
  2. Não viaje com crianças que não tenham completa imunidade para viajar ao exterior ou para lugares lotados com visitantes;
  3. As pessoas que cuidam de bebés e crianças, como cuidadores domésticos e trabalhadores de creches devem ser vacinados contra o sarampo;
  4. Peste atenção à cortesia do tracto respiratório, não toque nos olhos, nariz e boca antes de lavar as mãos;
  5. Pessoas imuno-comprometidas devem evitar deslocar-se aos locais lotados ou instituições médicas;
  6. Caso apareçam sintomas suspeitos, devem usar máscara e recorrer à consulta médica.

Caso tenham dúvidas, os residentes podem ter acesso à página electrónica dos Serviços de Saúde (http://www.ssm.gov.mo) ou ligar para a linha verde n.o28700 800.



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