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Serviços de Saúde: três novos casos de Rubéola


Os Serviços de Saúde foram esta terça-feira, 30 de Abril, notificados do diagnósticos de três novos casos de Rubéola. Desde o início do ano e até ao momento foram registados 30 casos. Os Serviços de Saúde apelam a todos os profissionais de saúde, instituições de saúde, público e, em especial, grávidas não vacinadas com a vacina tríplice (MMR) contra o sarampo, rubéola e parotidite (MMR) para tomarem as devidas precauções.

Os três doentes são todos do sexo feminino e trabalham no Casino Landmark.

A primeira situação foi diagnosticada numa mulher com 44 anos de idade, residente de Macau. No dia 28 de Abril manifestou dor de cabeça e erupções cutâneas nos braços e no abdómen, no dia 29 de Abril, de manhã, recorreu à clínica do local de trabalho devido o agravamento dos sintomas. No mesmo dia, recorreu ao Serviço de Urgência do Centro Hospitalar Conde de São Januário para consulta.

O segundo caso diagnosticado é uma mulher com 42 anos de idade, trabalhadora não residente com nacionalidade Vietnamita. Desde o dia 28 de Abril, apresentou febre, cansaço e dor nas articulações dos membros, no dia 29 de Abril, apresentou erupções cutâneas, recorrendo ao Serviço de Urgência do Centro Hospitalar Conde de São Januário

A terceira doente tem 25 anos de idade, trabalhadora não residente com nacionalidade filipina, no dia 28 de Abril, apresentou calafrios e erupções cutâneas. Recorreu ao Serviço de Urgência do Centro Hospitalar Conde de São Januário no dia 29 de Abril.

No dia 30 de Abril, o resultado das três pacientes do teste laboratorial, através de PCR, deu positivo para Rubéola. As pacientes ainda apresentam sintomas de erupções cutâneas, mas o seu estado clínico é considerado ligeiro. As três doentes não estão grávidas. A primeira doente nasceu no interior da China, a segunda paciente nasceu na Vietname, a terceira paciente nasceu nas Filipinas. O historial de vacinação contra Rubéola é desconhecido. A primeira paciente reside na cidade de Zhuhai, as outras duas pacientes negam qualquer outro historial de viagem. Os familiares com quem habitam não apresentaram sintomas semelhantes.

Os Serviços de Saúde estão a acompanhar o estado de saúde das pessoas que tiveram contacto com as três pacientes durante o início da doença e instruíram o local de trabalho a efectuar um reforço da limpeza e da desinfecção do âmbito, a monitorização rigorosa do estado de saúde dos trabalhadores.

A Rubéola é uma doença transmissível aguda do trato respiratório provocada pela infecção da Rubéola e transmite-se principalmente através do contacto com as secreções do nariz e da garganta dos doentes, propagando-se a infecção mediante a inalação de gotículas de saliva ou contacto directo com doentes.

O período de incubação varia de 12 a 23 dias, sendo normalmente de 14 dias. A Rubéola possui alta contagiosidade, as pessoas podem ser infectadas uma semana antes do aparecimento das erupções cutâneas e o período de contagio pode permanecer por mais de uma semana até ao seu desaparecimento. As crianças infectadas apresentam febre, exantema corporal e inflamação dos gânglios linfáticos, enquanto os adultos apresentam dores de cabeça, tosse ligeira, conjuntivite e 1 a 5 dias de febre ligeira, surgindo, em seguida, também erupção na pele, como nas crianças, até 5 dias. Alguns dos infectados não manifestam erupção cutânea.

ALERTA IMPORTANTE: as grávidas, sem anticorpos, caso sejam infectadas pela Rubéola nas primeiras 16 semanas do parto, podem abortar, morte fetal ou os recém-nascidos apresentarem síndroma da Rubéola congénita. As manifestações da síndroma da Rubéola congénita abrangem surdez, defeitos oculares, doença cardíaca congénita ou retardo mental, entre outras.

De forma a prevenir a infecção da rubéola, os Serviços de Saúde recomendam as seguintes medidas ao público:

  1. A inoculação da vacina tríplice contra o sarampo, rubéola e parotidite (MMR) é a maneira mais eficaz de prevenir o vírus da Rubéola, mais de 95% dos vacinados podem produzir anticorpos.

Os Serviços de Saúde apelam aos pais para o cumprimento do Programa de Vacinação, devendo os residentes com idades compreendidas entre um (1) e os 17 anos cumprir o Programa de Vacinação dos Serviços de Saúde. Após um (1) ano de idade e depois da primeira dose, deve ser administrada a 2.ª dose da vacina MMR.

Os indivíduos residentes de Macau que ainda não tenham sido vacinados podem recorrer aos centros de saúde para administração da vacina gratuitamente.

As mulheres em idade fértil que não tenham tido rubéola, ou não tenham sido vacinadas contra rubéola, devem deslocar-se ao Centro de Saúde para lhes ser administrada a vacina, sendo esta gratuita para os residentes de Macau.

  1. Dado que a vacina MMR é uma vacina viva, as mulheres grávidas não podem ser vacinadas, e as mulheres em idade fértil devem evitar engravidar durante três meses após a vacinação. Mulheres grávidas ou com intenção de engravidar sem imunidade contra Rubéola não são aconselhadas a viajar a zonas afectadas pela Rubéola;
  2. Não viajar com crianças que não tenham completa imunidade para viajar ao exterior ou para lugares lotados com visitantes;
  3. Determinadas pessoas devem ser vacinas quando necessário, em especial cuidadores de gestantes;
  4. Prestar atenção à cortesia do tracto respiratório, não tocar nos olhos, nariz e boca antes de lavar as mãos;
  5. Pessoas imuno-comprometidas devem evitar deslocar-se a locais lotados ou instituições médicas;
  6. Em caso de manifestação de sintomas suspeitos, usar máscara e recorrer a uma consulta médica.

Em caso de dúvidas, os residentes podem aceder à página electrónica dos Serviços de Saúde (http://www.ssm.gov.mo) ou ligar para a linha verde 2870 0800.



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