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38 representantes de associações médicas e de instituições académicas participaram na Reunião plenária do Conselho para os Assuntos Médicos

Reunião plenária do Conselho para os Assuntos Médicos

O Director dos Serviços de Saúde, Dr. Lei Chin Ion, presidiu, segunda-feira, 22 de Julho, à reunião plenária do Conselho para os Assuntos Médicos (CAM) onde foram abordados assuntos relativos à supervisão de vacina em Macau, à implementação de Programa de Vacinação e à discussão de protecção de cadeia fria, também fez um balanço de trabalhos deste mandato da CAM e apresentou um breve introdução sobre os trabalhos no futuro. Estiveram presentes na reunião 38 representantes provenientes de 35 associações médicas e de instituições académicas.

O Dr. Lei Chin Ion salientou que nos últimos anos, tem registado problemas eventuais de “vacinas falsas”, injecção de vacinas expiradas do prazo válido ou de vacinas sem efeito em Hong Kong e no Interior da China, também houve casos de importação ilegal de medicamentos, fornecimento indevido de vacinas em Macau, entre outros, mas apenas são raros.

Os Serviços de Saúde têm atribuído grande importância à segurança das vacinas e à supervisão de mercado local, além de fiscalizar periodicamente as farmácias, a importação e exportação de produtos farmacêuticos e os fornecedores de medicamentos, bem como supervisionar a fonte e a qualidade das vacinas, também estabeleceram um mecanismo de cooperação interdepartamental com a Alfândega para realizar inspecções conjuntas e combater actividades ilegais quando necessário.

De acordo com a lei, é proibido fornecimento de vacinas aos residentes nas clínicas privadas. Essas devem cumprir as disposições da Guia sobre o Controlo de Medicamentos em Consultórios e Clínicas Médicas. Em caso das necessidades de vacinação, por conta própria, os residentes podem recorrer às farmácias com prescrição médica para aquisição de vacinas. Logo, no mesmo dia, vacinam-se nas clínicas privadas.

Além disso, ele sublinhou que vacina é um produto muito sensível à temperatura. Caso seja afectada pela temperatura inadequada em qualquer etapa da produção, transporte, armazenamento e uso, poderá prejudicar a sua eficácia e a sua segurança.

Em caso da vacinação sem efeitos, se calhar não tem efeitos secundário graves no corpo humano imediatamente. Mas os vacinados pensavam que já têm imunidade contra respectivas doenças e não tomaram outras medidas preventivas. Isto pode aumentar o risco de infecção das doenças transmissíveis, causar sérias complicações até morte. Quando a população perde o efeito de proteção da vacina, pode causar uma grave crise de saúde pública, destruir a barreira imunitária eficaz a longo ano, impactar o sistema de defesa da saúde pública, elevar o risco de surto das doenças infecciosas em Macau.

Na reunião, o vice-presidente Chan Iek Lap reconheceu a grande volume de trabalhos sobre a vacinação dedicados pelos Serviços de Saúde, tendo fiscalizado rigorosamente as vacinas e criado uma barreira imunológica na comunidade para proteger a saúde do público. Alguns membros apresentaram opiniões relativamente à idade para vacinação contra o HPV (vacina contra o cancro do colo do útero), à liberdade de vacinação contra o HPV para adolescentes do sexo masculino, à vacinação contra HPV para não residentes, a possibilidade de armazenamento de vacinas para as clínicas privadas preenchidas dos requisitos de instalações, entre outras, daí o representante dos Serviços de Saúde deu respostas e esclarecimento às questões relevantes.

A par disso, a Secretária-Geral Leong Pui San fez um balanço de trabalhos feitos do 3.º mandato da CAM e apresentou os projectos do futuro.

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