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Resultados do inquérito às necessidades de mão-de-obra e às remunerações referentes ao 2º trimestre de 2019


A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) disponibiliza os resultados do Inquérito às Necessidades de Mão-de-Obra e às Remunerações referentes ao segundo trimestre de 2019, efectuado junto dos estabelecimentos do “comércio por grosso e a retalho”, dos “transportes, armazenagem e comunicações”, das “actividades de segurança” e das “actividades de tratamento de resíduos sólidos e líquidos públicos”. Excluíram-se do objecto estatístico deste inquérito os trabalhadores por conta própria.

No fim do segundo trimestre de 2019 encontravam-se ao serviço 63.502 trabalhadores no “comércio por grosso e a retalho”, isto é, mais 3,6% em relação ao fim do trimestre homólogo de 2018, realçando-se que 41.106 trabalhavam no “comércio a retalho”. Em Junho de 2019 a remuneração média (excluindo as participações nos lucros e os prémios) dos trabalhadores a tempo completo do “comércio por grosso e a retalho” cifrou-se em 13.940 Patacas, correspondendo a um acréscimo de 4,3%, em termos anuais.

Os “transportes, armazenagem e comunicações” tinham ao seu serviço 14.060 trabalhadores, ou seja, mais 25,0%, em termos anuais, quer devido aos operadores de transportes rodoviários interurbanos de passageiros disponibilizarem continuamente serviços, desde a abertura da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, quer devido ao Sistema de Metro Ligeiro entrar brevemente em funcionamento. Em Junho de 2019 a remuneração média dos trabalhadores a tempo completo fixou-se em 22.620 Patacas, tendo crescido 6,4%, em termos anuais.

Nas “actividades de segurança” existiam 12.337 trabalhadores ao serviço, tendo-se registado uma subida de 7,2%, em termos anuais. A remuneração média dos trabalhadores a tempo completo em Junho de 2019 foi de 13.040 Patacas, aumentando 1,8%, em termos anuais.

As “actividades de tratamento de resíduos sólidos e líquidos públicos” empregavam 904 trabalhadores, ou seja, mais 4,9%, em termos anuais. Os trabalhadores a tempo completo tiveram uma remuneração média de 18.760 Patacas em Junho de 2019, equivalendo a uma subida de 1,8%, em termos anuais.

No fim do trimestre de referência havia 3.038 vagas no “comércio a retalho” e 1.256 nas “actividades de segurança”, ou seja, mais 594 e 126 vagas, respectivamente, em termos anuais. Existiam ainda 849 vagas no “comércio por grosso”, tendo-se registado um decréscimo de 290 vagas, em termos anuais.

Em relação aos requisitos de recrutamento, a maioria das vagas das “actividades de segurança” (80,8%) e do “comércio por grosso e a retalho” (43,6%) exigia apenas o nível académico inferior ou equivalente ao ensino secundário geral. O ensino superior era requerido em 34,5% dos postos vagos dos “transportes, armazenagem e comunicações”. Quanto aos conhecimentos linguísticos, o domínio do inglês era exigido em 57,7% dos postos vagos das “actividades de segurança” e o domínio do mandarim era requerido em 43,5% dos postos vagos das “actividades de tratamento de resíduos sólidos e líquidos públicos”. No “comércio a retalho” o domínio do mandarim e o do inglês eram exigidos em 79,1% e 48,1% das vagas, respectivamente.

No “comércio a retalho” a taxa de vagas (8,3%), a taxa de rotatividade de trabalhadores (7,3%) e a taxa de recrutamento de trabalhadores (7,7%) subiram: 0,6; 2,5 e 1,9 pontos percentuais, respectivamente, em termos anuais. Estes indicadores revelam que ainda havia bastantes vagas a serem preenchidas neste ramo de actividade económica. Nos “transportes, armazenagem e comunicações” a taxa de recrutamento de trabalhadores (5,3%) e a taxa de vagas (5,1%) diminuíram 2,6 e 1,3 pontos percentuais, respectivamente, indicando que os recursos humanos foram relativamente estáveis neste ramo de actividade económica.

Quanto à formação profissional, nos ramos de actividade económica inquiridos no segundo trimestre de 2019, 24.522 participantes frequentaram 1.211 cursos de formação fornecidos pelos estabelecimentos (isto é, cursos organizados pelos estabelecimentos ou realizados em conjunto com outras instituições, ou subsidiados pelos estabelecimentos). Destaca-se que 54,5% dos estabelecimentos das “actividades de segurança” e 50,0% dos estabelecimentos das “actividades de tratamento de resíduos sólidos e líquidos públicos” forneceram formação profissional aos seus trabalhadores. O “comércio por grosso e a retalho” teve o maior número de formandos, totalizando 11.306, os quais assistiram a 777 cursos de formação profissional. Em relação ao tipo de cursos, salienta-se que no “comércio por grosso e a retalho” os cursos de “comércio e gestão” e de “serviços” tiveram o maior número de formandos, isto é, 72,2% e 6,3%, respectivamente. No que concerne ao pagamento dos cursos, os encargos de mais de 90% dos formandos dos ramos de actividade económica inquiridos foram pagos pelos estabelecimentos, com excepção do ramo dos “transportes, armazenagem e comunicações”.



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