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Inquérito de conjuntura à restauração e ao comércio a retalho referente a Julho de 2019


Em Julho de 2019 os negócios do ramo da restauração enfraqueceram, isto é, 34% dos proprietários entrevistados da restauração declararam acréscimos homólogos no volume de negócios, tendo esta proporção descido 6 pontos percentuais, em relação à de Junho. Destaca-se que a proporção dos proprietários dos restaurantes chineses (35%), que manifestaram acréscimos homólogos no volume de negócios, baixou 11 pontos percentuais, porém, a proporção dos proprietários dos restaurantes japoneses e coreanos (30%) aumentou 8 pontos percentuais. Por seu turno, 31% dos proprietários entrevistados da restauração declararam diminuições homólogas no volume de negócios de Julho, tendo esta proporção ascendido 4 pontos percentuais, relativamente à de Junho, informam os Serviços de Estatística e Censos.

O desempenho do ramo do comércio a retalho foi relativamente estável em Julho. A proporção dos retalhistas entrevistados que manifestaram decréscimos homólogos no volume de negócios, situou-se em 35%, baixando 10 pontos percentuais relativamente à de Junho. Realça-se que a proporção dos vendedores de automóveis (40%) diminuiu 30 pontos percentuais. Além desta, 28% dos retalhistas entrevistados registaram estabilizações homólogas no volume de negócios, tendo esta proporção subido 10 pontos percentuais, relativamente à do mês anterior. Por seu turno, a proporção dos retalhistas entrevistados, que manifestaram acréscimos homólogos no volume de negócios foi de 37%, desceu ligeiramente 1 ponto percentual, face à de Junho. As proporções dos retalhistas de artigos de couro (20%) e dos supermercados (44%), que manifestaram acréscimos homólogos no volume de negócios, decresceram 40 e 33 pontos percentuais, respectivamente, em comparação com as de Junho, contudo, a proporção dos retalhistas de relógios e joalharia (33%) cresceu 22 pontos percentuais.

Quanto às expectativas relativas aos negócios, os proprietários entrevistados da restauração previram que o mercado estabilizasse em Agosto, isto é, 73% dos proprietários entrevistados projectaram aumentos homólogos ou estabilizações homólogas no volume de negócios para Agosto, tendo esta proporção permanecido no mesmo nível de Julho. Em termos dos estabelecimentos, 73% dos proprietários dos estabelecimentos de comidas e lojas de sopas de fitas e canjas anteviram acréscimos homólogos ou estabilizações homólogas no volume de negócios para Agosto, esta proporção cresceu 8 pontos percentuais, em relação à prevista para Julho, porém, a proporção dos proprietários dos restaurantes ocidentais (63%) desceu 11 pontos percentuais. Além disso, 27% dos proprietários entrevistados projectaram diminuições homólogas no volume de negócios, sendo esta proporção idêntica à de Julho.

Os retalhistas do ramo do comércio a retalho previram que o comportamento do mercado abrandasse para o mês de Agosto, isto é, 38% dos retalhistas entrevistados projectaram diminuições homólogas no volume de negócios, tendo esta proporção subido 6 pontos percentuais, em relação à prevista para Julho. De entre os retalhistas entrevistados, 61% dos retalhistas de relógios e joalharia anteviram decréscimos homólogos no volume de negócios para Agosto, tendo esta proporção subido 17 pontos percentuais, relativamente à prevista para o mês anterior. Por seu turno, 17% dos retalhistas entrevistados projectaram acréscimos homólogos no volume de negócios, tendo esta proporção descido 5 pontos percentuais, face à prevista para Julho. Salienta-se que a proporção dos retalhistas de artigos de couro (20%) baixou 40 pontos percentuais.

Os destinatários do “Inquérito de Conjuntura à Restauração e ao Comércio a Retalho” foram seleccionados com base no volume de negócios. Inclui-se no actual inquérito 186 restaurantes e estabelecimentos similares (correspondentes a cerca de 53% das receitas do ramo) e 136 retalhistas do comércio a retalho (correspondentes a cerca de 70% das receitas do ramo). Os resultados do inquérito reflectem apenas a estimativa sobre a situação da conjuntura dos proprietários e retalhistas entrevistados, já que não foi realizada uma inferência global.



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