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Resultados do inquérito ao sector dos transportes, armazenagem e comunicações referentes a 2018


Em 2018 encontravam-se em actividade 3.235 estabelecimentos do sector dos transportes, armazenagem e comunicações, ou seja, mais 134 unidades, em relação ao ano de 2017. O número de trabalhadores ao serviço totalizou 23.058, aumentando 7,5%, em termos anuais. As receitas deste sector corresponderam a 33,66 mil milhões de Patacas e as despesas a 27,32 mil milhões de Patacas, subindo 13,7% e 14,2%, respectivamente. O excedente bruto situou-se em 6,33 mil milhões de Patacas, crescendo 9,6%, em termos anuais. O valor acrescentado bruto, que reflecte o contributo económico do sector, cifrou-se em 11,42 mil milhões de Patacas, traduzindo um aumento homólogo de 7,7%, e a formação bruta de capital fixo alcançou 1,52 mil milhões de Patacas, correspondendo a uma subida acentuada de 55,5%, informam os Serviços de Estatística e Censos.

O sector dos transportes e armazenagem tinha 3.190 estabelecimentos, isto é, mais 136 unidades, face a 2017. O pessoal ao serviço abrangia 20.502 trabalhadores (+8,5%, em termos anuais). As receitas deste sector atingiram 24,53 mil milhões de Patacas, mais 9,3%. Destaca-se que 9,82 mil milhões de Patacas eram provenientes dos serviços de transporte de passageiros, subindo 8,5%, graças ao desenvolvimento do ramo dos transportes aéreos. As receitas provenientes da prestação de serviços equivaleram a 9,45 mil milhões de Patacas, crescendo 7,5%. Por seu turno, as receitas provenientes do ramo dos transportes marítimos corresponderam a 2,40 mil milhões de Patacas, tendo descido ligeiramente 0,1%, devido ao número de visitantes e ao de residentes de Macau que entraram e saíram pela via marítima terem diminuído após a entrada em funcionamento da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau. As despesas do sector dos transportes e armazenagem cifraram-se em 20,57 mil milhões de Patacas, traduzindo um acréscimo de 8,1%, em relação a 2017. As despesas de exploração situaram-se em 9,35 mil milhões de Patacas, mais 7,0%, em termos anuais, salientando-se que as despesas em combustíveis (2,46 mil milhões de Patacas) e em serviços prestados nos portos, aeroportos e noutras estações terminais (1,11 mil milhões de Patacas) cresceram 23,6% e 11,2%, respectivamente. As despesas efectuadas em compras de bens/serviços e comissões pagas fixaram-se em 7,14 mil milhões de Patacas e as despesas com pessoal em 4,08 mil milhões de Patacas, as quais aumentaram 11,2% e 5,6%, respectivamente.

O excedente bruto do sector dos transportes e armazenagem atingiu 3,96 mil milhões de Patacas, mais 16,1% face a 2017, e a proporção do excedente bruto (16,2%) subiu 1,0 pontos percentuais. O valor acrescentado bruto foi de 8,05 mil milhões de Patacas, aumentando 10,5%. Por seu turno, a formação bruta de capital fixo cifrou-se em 1,11 mil milhões de Patacas, subindo substancialmente 136,8%, devido aos estabelecimentos deste sector terem adquirido embarcações, aviões e lojas em 2018.

No ano em análise o sector das comunicações tinha 45 estabelecimentos em actividade (-2 unidades, em relação a 2017). O pessoal ao serviço foi de 2.556, sendo o número idêntico ao de 2017. As receitas deste sector cifraram-se em 9,13 mil milhões de Patacas (+27,6%, em termos anuais), sublinhando-se que as receitas oriundas das vendas de mercadorias (4,63 mil milhões de Patacas) aumentaram significativamente 72,4%, devido às vendas de equipamentos de telecomunicações terem sido mais favoráveis, nomeadamente, de telemóveis inteligentes, etc. As despesas do sector das comunicações situaram-se em 6,74 mil milhões de Patacas (+38,0%, em termos anuais), destacando-se que as despesas em compras de bens/serviços e comissões pagas (4,88 mil milhões de Patacas) cresceram notavelmente 60,4% e as despesas com pessoal (1,01 mil milhões de Patacas) aumentaram 4,7%. Contudo, as despesas de exploração, que se cifraram em 856 milhões de Patacas, diminuíram 2,9%.

O excedente bruto do sector das comunicações (2,36 mil milhões de Patacas) subiu ligeiramente 0,2%, face a 2017, porém, a proporção do excedente bruto (25,9%) diminuiu 7,0 pontos percentuais. O valor acrescentado bruto (3,38 mil milhões de Patacas) aumentou 1,5%, em termos anuais. Por seu turno, observou-se uma queda homóloga de 18,7% na formação bruta de capital fixo (416 milhões de Patacas), visto que os estabelecimentos deste sector adquiriram menos bens de capital fixo, nomeadamente, maquinaria e equipamento, bem como lojas.



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