A Direcção dos Serviços de Economia (DSE) e o Conselho de Consumidores (CC) continuaram a enviar hoje (dia 29) o pessoal a diversas zonas de Macau para se inteirar da situação de abastecimento de cereais, óleo e artigos de uso doméstico, bem como de produtos frescos e vivos, refrigerados e congelados, tendo inspeccionado mais de 100 supermercados e bancas de venda de hortaliças. A oferta em geral de produtos alimentares e artigos de uso doméstico no mercado é suficiente com preços estáveis e a situação de compra tende a ser mais moderada e normal.
Na maioria dos supermercados já foram reabastecidos sucessivamente arroz e produtos hortícolas, que vão ser transportados para venda logo que os fornecedores tenham reiniciado negócio nestes dias. Em relação ao arroz, verificou-se ainda a escassez em supermercados de determinadas zonas, contudo, segundo manifestaram os trabalhadores das firmas, as mercadorias em causa vão ser gradualmente colocadas nas prateleiras depois do regresso dos fornecedores ao local de trabalho. A quantidade de arroz armazenado pode ser consumida por toda a população de Macau durante meio mês e a importação das mercadorias será retomada no início de Fevereiro. Relativamente a legumes e carnes de diferentes géneros, a oferta permanece suficiente, enquanto os preços são mais elevados do que os praticados antes dos feriados do Ano Novo Lunar.
Das inspecções também se ficou a saber que os alimentos principais e secundários como óleo alimentar mantêm o abastecimento normal e vão ser reabastecidos, de forma mais célere, por parte das firmas em caso de ocorrência da insuficiência temporária da oferta. Um responsável da firma adiantou que o abastecimento de todos os tipos de produtos já foi retomado após findos os feriados e os preços de venda estão a permanecer mais estável. Aos casos em que os residentes denunciaram que os preços de produtos ou alimentos vendidos por firmas e vendilhões são demasiados elevados, os serviços públicos prestam alta atenção, tendo efectuado vistorias prioritárias a firmas envolvidas, que já aceitaram as recomendações.
Na manhã de hoje, houve residentes que referiram que o preço fixado por vendilhões de bancas de produtos hortícolas da Zona da Rua da Emenda era elevado, o CC fez logo inspecção a sete bancas de venda em conjunto com o Instituto de Assuntos Municipais (IAM) e a DSE, e efectuou vistorias a três lojas de venda de hortaliça em colaboração com a DSE. Alguns comerciantes disseram que o aumento dos preços de produtos hortícolas é influenciado pelos feriados do Ano Novo Lunar, os serviços públicos atribuem importância a esta situação e vão continuar a acompanhar, de perto, a variação dos preços para proceder à devida fiscalização.
Para tomar conhecimento da quantidade armazenada de cereais, óleo, alimentos enlatados e outros artigos de uso doméstico, a DSE e o CC reuniram-se ontem (dia 28) com os grossistas e fornecedores de todos os tipos de produtos alimentares e responsáveis de supermercados de grande dimensão de Macau, vindo assim a saber que a oferta é bastante suficiente e estável, pelo que apelam mais uma vez aos residentes para não se preocuparem mais nem comprarem em excesso os alimentos.
O Governo da RAEM tem estreitamente fiscalizado os preços de produtos, avisando a operadores que não possam aumentar injustamente os preços face à escassez temporária de artigos de prevenção de epidemia. Os serviços competentes vão combater rigorosamente os actos de aumento injusto de preços e de açambarcamento, de modo a proteger os direitos e interesses dos residentes no consumo.
As acções de inspecção continuam a ser efectuadas conjuntamente pela DSE e pelo CC para inspeccionar, duas vezes por dia, ou seja, meio-dia e final da tarde, os supermercados e outros locais de venda de diferentes zonas de Macau, a fim de garantir que mantenha normal a ordem entre oferta e procura no mercado de cereais, óleo e alimentos e artigos de uso doméstico de Macau e que sejam corrigidos atempadamente os actos lesivos dos direitos e interesses do consumidor.
Os consumidores podem ligar para a DSE (Tel: 68116833) ou o CC (Telefone: 89889315 ou por serviço de gravação telefónica de 24 horas) para denunciar quaisquer actos de violação dos direitos do consumidor. Os mesmos podem ainda prestar informação com fotos, imagens ou letras através do WhatsApp 62980886 do CC, os serviços competentes vão proceder ao acompanhamento e dar resposta a estes referidos casos com a maior brevidade possível. De 21 de Janeiro até 16 horas de 29 de Janeiro, o CC recebeu um total de 226 casos relacionados.
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