A Direcção dos Serviços de Economia (DSE), o Conselho de Consumidores (CC) têm fiscalizado a situação do abastecimento e dos preços dos diversos bens essenciais à vida da população de Macau, assim como acompanhado e investigado por iniciativa própria os casos com preços anormais, através da obtenção de notícias por meios como internet, notícias divulgadas pelos meios de comunicação social, informações prestadas pelos consumidores, etc.
Face ao caso divulgado ontem (dia 5) pelos meios de comunicação social sobre a venda de milho por preço anormalmente alto num supermercado de Macau, a DSE está muito atenta a este caso, tendo enviado imediatamente pessoal ao respectivo supermercado e seu fornecedor para se inteirar do assunto. De acordo com o fornecedor do supermercado, o preço do referido produto devia ser exibido por preço de venda proposto por pacote, e tal preço anormal deveu-se ao lapso do seu trabalhador que foi confundido com o preço unitário por libra. Logo após a divulgação da notícia, o mesmo supermercado corrigiu imediatamente o preço e referiu que o preço não foi aumentado dolosamente. A DSE, durante o processo de verificação, confirmou que o preço do produto em causa foi corrigido e pediu ao respectivo responsável que preste atenção à verificação dos preços dos diversos produtos, a fim de evitar a população a ter um equívoco.
A DSE continua a deslocar-se, hoje (dia 6), aos estabelecimentos de venda a retalho como supermercados nas diversas zonas de Macau para se inteirar da situação do abastecimento e dos preços dos produtos alimentares, nomeadamente cereais e óleos, alimentos enlatados, produtos frescos e vivos, refrigerados e congelados, monitorizando a ordem do mercado. A DSE realizou 90 vezes de inspecção nas lojas durante a parte da manhã de hoje. De acordo com as inspecções, o abastecimento dos cereais e óleos e alimentos enlatados tornou-se normal e os preços encontram-se estáveis. Os estabelecimentos continuam a reabastecer as mercadorias, e em relação aos legumes, na parte da manhã, uma parte das lojas ainda não conseguiu colocar atempadamente os produtos nas prateleiras e está a aguardar o reabastecimento.
Além disso, o CC salienta que dá importância às informações fornecidas pelos consumidores e acompanha de perto os respectivos casos, esforçando-se por proteger os direitos e interesses dos consumidores. Durante as inspecções, quando se verificar uma diferença significativa entre os preços dos produtos vendidos nos estabelecimentos comerciais e os preços praticados no mercado, será feita a recomendação, advertência ou exigência de correcção imediata.
Desde o ultimo dia do Ano Lunar do Porco até o presente momento, o CC recebeu totalmente 153 casos através da sua linha aberta de WhatsApp, dos quais 137 já foram acompanhados e resolvidos, os restantes 16 encontram-se pendentes de tratamento por causa da falta de dados para ser posteriormente acompanhados ou da não inclusão nos problemas de consumo. De entre esses referidos, 36 casos relacionados com os preços de legumes e diferentes tipos de produtos alimentares já foram acompanhados pelo CC no próprio local dentro de 12 horas contadas a partir do recebimento das informações oferecidas pelos consumidores como fotos, tendo sido divulgados atempadamente os resultados de acompanhamento. Além disso, em relação a determinados casos alegados de erro de fixação de preços, o CC também instou as lojas em causa a fixarem de forma exacta os preços e vai verificar de novo se a situação está melhorada.
O Governo da RAEM apela mais uma vez aos cidadãos para não comprarem em excesso nem se juntarem para fazer corrida às compras, com o objectivo de evitar o desequilíbrio entre a oferta e a procura e reduzir o risco de infecção cruzada por vírus. Em simultâneo, o Governo também salienta que vai continuar a inspeccionar os supermercados e outros estabelecimentos de venda a retalho em diversas zonas e combater severamente os actos de aumento injusto de preços e de açambarcamento de mercadorias, a fim de assegurar que se mantenha normal a ordem em termos de oferta e procura de materiais necessários à vida da população de Macau.
Os consumidores podem contactar a DSE (tel: 68116833) ou o CC (telefone: 89889315 ou pelo serviço de gravação telefónica de 24 horas) para denunciar quaisquer actos de violação dos direitos de consumidores como o aumento injusto de preços e o açambarcamento de mercadorias. Os mesmos podem ainda prestar informação com fotos, imagens ou letras através do WhatsApp 62980886 do CC, os serviços competentes vão acompanhar e dar resposta a respectivos casos com a maior brevidade possível.
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