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Resultados do inquérito às necessidades de mão-de-obra e às remunerações referentes ao 4º trimestre de 2019


A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) disponibiliza os resultados do Inquérito às Necessidades de Mão-de-Obra e às Remunerações referentes ao quarto trimestre de 2019, efectuado junto dos estabelecimentos do “comércio por grosso e a retalho”, dos “transportes, armazenagem e comunicações”, das “actividades de segurança” e das “actividades de tratamento de resíduos sólidos e líquidos públicos”. Excluíram-se do objecto estatístico deste inquérito os trabalhadores por conta própria.

No fim do quarto trimestre de 2019 encontravam-se ao serviço 65.435 trabalhadores no “comércio por grosso e a retalho”, isto é, mais 4,6% em relação ao fim do trimestre homólogo de 2018, realçando-se que 41.961 trabalhavam no “comércio a retalho”. Em Dezembro de 2019 a remuneração média (excluindo as participações nos lucros e os prémios) dos trabalhadores a tempo completo do “comércio por grosso e a retalho” cifrou-se em 14.390 Patacas, correspondendo a um acréscimo de 1,3%, em termos anuais.

Os “transportes, armazenagem e comunicações” tinham ao seu serviço 13.840 trabalhadores, ou seja, mais 13,6%, em termos anuais. Em Dezembro de 2019 a remuneração média dos trabalhadores a tempo completo fixou-se em 23.300 Patacas, tendo crescido 7,0%, em termos anuais.

Nas “actividades de segurança” existiam 13.435 trabalhadores ao serviço, tendo-se registado uma subida de 11,8%, em termos anuais. A remuneração média dos trabalhadores a tempo completo em Dezembro de 2019 foi de 13.680 Patacas, aumentando 3,7%, em termos anuais.

As “actividades de tratamento de resíduos sólidos e líquidos públicos” empregavam 916 trabalhadores, ou seja, mais 4,3%, em termos anuais. Os trabalhadores a tempo completo tiveram uma remuneração média de 19.730 Patacas em Dezembro de 2019, equivalendo a uma subida de 8,1%, em termos anuais.

No fim do trimestre de referência havia 2.080 vagas no “comércio a retalho” e 1.425 nas “actividades de segurança”, ou seja, menos 954 e 100 vagas, respectivamente, em termos anuais. Existiam ainda 884 vagas no “comércio por grosso”, tendo-se registado um acréscimo de 311 vagas, em termos anuais.

Em relação aos requisitos de recrutamento, apenas o nível académico inferior ou equivalente ao ensino secundário geral era exigido na maioria das vagas das “actividades de segurança” (83,7%) e do “comércio por grosso e a retalho” (57,1%). O ensino superior era requerido em 24,2% dos postos vagos das “actividades de tratamento de resíduos sólidos e líquidos públicos”. Quanto aos conhecimentos linguísticos, o domínio do mandarim e o do inglês eram exigidos em 84,4% e 35,5% das vagas do “comércio a retalho”, respectivamente. Os domínios destes idiomas eram exigidos em 55,4% e 34,7% dos postos vagos das “actividades de segurança”, respectivamente.

No “comércio a retalho” a taxa de vagas (5,7%) e a taxa de rotatividade de empregados (5,6%) caíram 3,1 e 0,6 pontos percentuais, respectivamente, em termos homólogos, enquanto a taxa de recrutamento (5,5%) aumentou ligeiramente 0,5 pontos percentuais, indicando que alguns postos vagos estavam a ser preenchidos neste ramo de actividade económica. Nos “transportes, armazenagem e comunicações”, a taxa de recrutamento (5,9%) desceu 1,0 pontos percentuais, porém, a taxa de vagas (5,8%) cresceu tenuemente 0,7 pontos percentuais, mostrando que algumas vagas ainda não estavam a ser preenchidas neste ramo de actividade.

Quanto à formação profissional, nos ramos de actividade económica inquiridos no trimestre em análise, 22.935 participantes frequentaram 1.273 cursos de formação fornecidos pelos estabelecimentos (isto é, cursos organizados pelos estabelecimentos ou realizados em conjunto com outras instituições, ou subsidiados pelos estabelecimentos). Destaca-se que 54,4% dos estabelecimentos das “actividades de segurança” e 25,0% dos estabelecimentos das “actividades de tratamento de resíduos sólidos e líquidos públicos” forneceram formação profissional aos seus trabalhadores. O “comércio por grosso e a retalho” teve o maior número de formandos, totalizando 10.185, estes assistiram a 819 cursos de formação profissional. Analisando por tipo de curso, a maioria dos formandos do ramo do “comércio por grosso e a retalho” participou nos cursos de “comércio e gestão” (78,0%) e nos de “serviços” (8,2%). No que concerne ao pagamento dos cursos, os encargos de mais de 90% dos formandos dos ramos de actividade económica inquiridos foram pagos pelos estabelecimentos.



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