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Macau regista 42 dias consecutivos sem casos de COVID-19

Macau regista 42 dias consecutivos sem casos de COVID-19

O Médico-Adjunto da Direcção do Centro Hospitalar Conde de São Januário (CHCSJ), Dr. Lo Iek Long fez nota na conferência de imprensa do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus que já passaram quarenta e dois (42) dias desde que foi diagnosticado o último caso de pneumonia causada pelo novo tipo de coronavírus. Por cinquenta e três (53) dias consecutivos não foi registado nenhum caso relacionado com casos importados. Macau tem um total de quarenta e cinco (45) casos diagnosticados, dos quais, quarenta e três (43) são casos importados e dois (2) são casos relativos a casos importados. Não há registo nem ocorrência de transmissão comunitária em Macau. Quarenta e quatro (44) casos são classificados com sintomas ligeiros e um (1) como caso grave. Até ao momento não foram registados em Macau casos mortais.

Todos os doentes recuperaram e tiveram alta. Todos os indivíduos considerados contactos próximos em vigilância concluíram as medidas de isolamento. Seis (6) pessoas estão sujeitas a isolamento de convalescença no Centro Clínico de Saúde Pública; neste momento, não está ninguém internado no Centro de Isolamento Provisório, situado no Complexo de Cuidados de Saúde das Ilhas.

O número total de testes de ácido nucleico do novo tipo de coronavírus realizados em Macau, no dia 19 de Maio, foi de 1.339.

Em resposta às perguntas dos órgãos de comunicação social, o Dr. Lo Iek Long disse que mercê dos esforços conjuntos do Governo da RAEM e da população, em Macau "os casos passam a ser zero", não há uma transmissão comunitária daí que os residentes não devem baixar a guarda, caso contrário, a situação pode ser revertida a qualquer momento. Para o efeito, os Serviços de Saúde apelam aos residentes para reduzirem ou evitarem aglomerações.

As autoridades sanitárias não se atrevem a negligenciar depois de passarem a ter “ casos zero”, e não param de revendo os planos e revendo as medidas e procedimentos de prevenção de epidemia, incluindo reservas de pessoal, medicamentos, aparelhos de teste e reagentes, manutenção e instalações de ventilação, etc., de forma a atender a próxima fase de epidemia com mais confiança.

Alguns jornalistas manifestaram preocupação com a possibilidade de alguns doentes que tiveram alta hospitalar possam ter recaída com resultado positivo de teste, o mesmo responsável referiu que, a nível global, Macau adoptou medidas muito seguras e múltiplas, os pacientes foram hospitalizados em média de 3 a 4 semanas, pelo menos, duas semanas na enfermaria de isolamento padrão para isolamento de convalescença, e mais duas semanas de auto-gestão domiciliar, estas três etapas garantem tempo suficiente para que as pessoas reabilitadas não causem transmissão comunitária. A recaída com resultado positivo de teste não é uma recidiva, não representa um risco de transmissão contínua, objetivamente, os pacientes confirmados costumam ter ácido nucleico positivo na fase final da doença, mas os estudos mostram que existem muito poucos vírus vivos depois do décimo dia desde a manifestação de sintomas, e de acordo com milhões de casos de observações clínicas em todo o mundo, também é raro ver a reportagem de surtos causados ​​por pessoas em reabilitação, por isso, apela-se aos residentes para terem cuidado, mas não se preocuparem demais.

Quanto à preocupação sobre o eventual risco de propagação causada pelos indivíduos transfronteiriços na comunidade o Médico-Adjunto da Direcção do Centro Hospitalar Conde de São Januário (CHCSJ), Dr. Lo Iek Long indicou que, por enquanto, a situação epidémica entre Macau e Zhuhai é aproximada, a par disso, os indivíduos que foram isentos para a observação médica em Zhuhai precisam de efectuar o teste de ácido nucleico em cada sete (7) dias, enquanto o código de saúde integra os dados epidemiológicos e os de sintomas clínicos e pessoas contactas com o paciente, entre outros dados, o que pode produzir determinado efeito de protecção. Recentemente, a cidade de Zhuhai reforçou ainda a recolha dos dados relacionados com o âmbito de actividades dos trabalhadores não residentes do Interior da China. Tanto Macau como o Interior da China, têm um sistema de prevenção e controlo conjunto, se houver algum diagnóstico de casos, as duas regiões possuem um mecanismo de comunicação mútuo muito rápido.

Foi ainda referido que o Programa de garantia de fornecimento de máscaras provavelmente durará algum tempo, mas, o detalhe será publicado no último dia de cada ronda de venda.

A Coordenadora do Núcleo de Prevenção de Doenças Infecciosas e Vigilância de Doença do Centro de Prevenção e Controlo da Doença, Dr.ª Leong Iek Hou, informou que, no dia 19 de Maio, foram submetidos à observação médica mais seis (6) indivíduos, três (3) dos quais são residentes de Macau e três (3) não residentes de Macau. Até ao dia 19 de Maio, foram enviados, no total, para a observação médica 4.477 indivíduos, há 320 indivíduos estão ainda em observação médica em hotel designado. Não há ninguém nas embarcações de pesca que necessite de realizar observação médica.

A Chefe de Departamento dos Serviços de Turismo, Dr.ª Inês Chan, deu informações sobre o número de pessoas em observação médica em hotéis designados pelo Governo e a situação dos hotéis a serem designados para observação médica. Relativamente ao regresso dos estudantes estrangeiros para Macau, manifestando que, o princípio do Governo da RAEM sobre o regresso dos residentes de Macau não mudou, e a protecção da vida e saúde dos residentes de Macau é considerada um trabalho muito significativo, esses dois princípios orientam a direcção das autoridades competentes no seu futuro trabalho. Sendo a pneumonia causada pelo novo coronavírus (COVID-19) uma grave doença transmissível, cada medida, antes de ser divulgada, deve ser submetida à avaliação cautelosa e aos estudos e julgamentos científicos, não podendo ser um tratamento relaxado. Portanto, em resposta às exigências de diferentes partes, não nos apressaremos em introduzir as medidas correspondentes, iremos divulgar relativas medidas para responder as exigências em tempo adequado, sob as condições em que a segurança de todas as pessoas tenha sido devidamente protegida.

O Chefe da Divisão de Ligação entre Polícia e Comunidade e Relações Públicas, Lei Tak Fai, referiu a actual situação da cidade, a situação de entradas e saídas de Macau e respondeu as perguntas levantadas pelos jornalistas.

Estiveram presentes na conferência de imprensa o Médico-Adjunto da Direcção do CHCSJ, Dr. Lo Iek Long, a Chefe do Departamento de Licenciamento e Inspecção da Direcção dos Serviços de Turismo, Dr.ª Inês Chan, o Chefe da Divisão de Ligação entre Polícia e Comunidade e Relações Públicas, Lei Tak Fai e a Coordenadora do Núcleo de Prevenção de Doenças Infecciosas e Vigilância de Doença do Centro de Prevenção e Controlo da Doença, Dr.ª Leong Iek Hou.

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