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Resultados do inquérito ao volume de negócios no comércio a retalho referente ao 2º trimestre de 2020


No segundo trimestre de 2020 o volume de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho cifrou-se em 6,92 mil milhões de Patacas, tendo diminuído 61,3%, face ao segundo trimestre de 2019, em consequência da pandemia e o índice do volume de vendas, depois de eliminados os factores que influenciam os preços,desceu 61,5%, informam os Serviços de Estatística e Censos.

De entre os principais tipos de comércio a retalho, os volumes de negócios de relógios e joalharia (-87,3%), de artigos de couro (-72,8%), de mercadorias de armazéns e quinquilharias (-71,7%) e de vestuário para adultos (-71,2%) tiveram os maiores decréscimos, face ao segundo trimestre de 2019, enquanto o volume de negócios de supermercados (+13,7%) aumentou. Além disso, o volume de negócios de mobiliário e artigos de iluminação ascendeu 91,3%, em termos anuais, graças à inauguração de estabelecimentos do comércio a retalho de grande envergadura no trimestre em análise. Quanto ao volume de venda, registaram-se quedas homólogas nos índices do volume de vendas de relógios e joalharia (-89,0%), de artigos de couro (-72,2%), de mercadorias de armazéns e quinquilharias (-70,2%) e de vestuário para adultos (-67,3%). Porém, o índice do volume de vendas de supermercados (+12,7%) subiu. No primeiro semestre de 2020 o volume de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho totalizou 18,08 mil milhões de Patacas, menos 52,8%, face ao semestre homólogo de 2019 e o índice do volume de vendas desceu 52,7%.

No segundo trimestre de 2020 o volume de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho caiu 38,0%, em relação ao montante revisto do primeiro trimestre de 2020 (11,16 mil milhões de Patacas). Salienta-se que os volumes de negócios de relógios e joalharia, de artigos de couro e de vestuário para adultos desceram 74,1%, 52,9% e 52,3%, respectivamente. Por seu turno, o índice do volume de vendas dos estabelecimentos do comércio a retalho diminuiu 39,0%, em termos trimestrais. Destaca-se que os índices do volume de vendas de relógios e joalharia, de artigos de couro e de vestuário para adultos baixaram 76,2%, 53,4% e 51,7%, respectivamente, enquanto o índice do volume de vendas de combustíveis para veículos a motor cresceu 6,6%.

Nos comentários dos responsáveis pelos estabelecimentos do comércio a retalho sobre previsões para o terceiro trimestre do corrente ano, 72,1% dos retalhistas prevêem a diminuição do volume de vendas, em termos anuais, 20,2% antecipam a estabilização e 7,7% projectam o aumento. Paralelamente, para o terceiro trimestre, 76,7% dos retalhistas antevêem a estabilização dos preços de vendas, em termos anuais, 18,5% a diminuição e 4,8% o aumento. Além disso, para o terceiro trimestre, a previsão de cerca de 51,6% dos retalhistas é de que a situação de exploração dos estabelecimentos seja insatisfatória, em relação ao segundo trimestre, e os retalhistas que pressupõem uma situação de exploração estável (28,0%), bem como uma situação de exploração satisfatória (20,4%) representaram em conjunto 48,4%.

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