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Resultados do inquérito às agências de viagens referente a 2019


Em 2019 existiam 218 agências de viagens em actividade, isto é, menos 3 do que em 2018. O pessoal remunerado era composto por 4.614 indivíduos, mais 131, em termos anuais, dado que algumas agências de viagens recrutaram mais motoristas no ano de referência, em virtude do aumento da procura de aluguer de automóveis de turismo com motorista. As receitas e despesas das agências de viagens cifraram-se em 8,29 mil milhões e 7,79 mil milhões de Patacas, respectivamente, as quais baixaram 9,5% e 11,0%, respectivamente, em termos anuais, informam os Serviços de Estatística e Censos.

As receitas das agências de viagens provenientes dos serviços de reservas de quartos (2,59 mil milhões de Patacas), das excursões (2,17 mil milhões de Patacas) e dos bilhetes de transporte de passageiros (1,51 mil milhões de Patacas) desceram 11,2%, 12,6% e 14,7%, respectivamente, face a 2018, devido ao número de visitantes em excursões ter diminuído e aos residentes que viajaram para o exterior terem utilizado menos serviços de agências de viagens. Por seu turno, as receitas oriundas do aluguer de automóveis de turismo com motorista foram de 1,34 mil milhões de Patacas, ou seja, +10,8%.

Quanto às despesas das agências de viagens, as efectuadas em compras de bens e serviços assim como comissões cifraram-se em 6,04 mil milhões de Patacas, menos 14,7%, face a 2018. Destaca-se que as despesas em serviços de reservas de quartos (2,47 mil milhões de Patacas), em excursões (1,73 mil milhões de Patacas) e em bilhetes de transporte de passageiros (1,46 mil milhões de Patacas) diminuíram 10,9%, 17,1% e 18,0%, respectivamente. As despesas de exploração fixaram-se em 894 milhões de Patacas, crescendo 4,6%, em termos anuais, graças às despesas em aluguer de veículos (446 milhões de Patacas) terem subido 12,9%. Além destas, as despesas em manutenção/reparação (40,27 milhões de Patacas) e em prospecção de mercado/publicidade e marketing (12,25 milhões de Patacas) baixaram significativamente 30,1% e 38,3%, respectivamente. As despesas com pessoal corresponderam a 858 milhões de Patacas, mais 4,8%, em termos anuais. Realça-se que as remunerações em dinheiro foram de 819 milhões de Patacas (95,4% do total), isto é, +5,2%.

Analisando por dimensão de agências de viagens, havia 19 agências de viagens (-1, face a 2018) que tinham ao serviço 50 ou mais pessoas. As receitas destas agências cifraram-se em 2,92 mil milhões de Patacas (-6,8%, em termos anuais) e eram principalmente provenientes do aluguer de automóveis de turismo com motorista (968 milhões de Patacas), dos serviços de reservas de quartos (661 milhões de Patacas) e das excursões (607 milhões de Patacas). Além disso, existiam 14 agências de viagens (+1, relativamente a 2018) que tinham ao serviço entre 30 e 49 pessoas. As receitas destas agências situaram-se em 2,02 mil milhões de Patacas, descendo ligeiramente 0,8%, em relação a 2018. Refira-se que 60,8% das receitas eram oriundas dos serviços de reservas de quartos (1,23 mil milhões de Patacas).

Havia 85 agências de viagens (+7, face a 2018) que tinham ao serviço entre 10 e 29 pessoas. As receitas destas agências cifraram-se em 2,53 mil milhões de Patacas, menos 11,8%, em termos anuais, devido às receitas das excursões (1,29 mil milhões de Patacas) e às receitas dos bilhetes de transporte de passageiros (588 milhões de Patacas) terem baixado. Por seu turno, existiam 100 agências de viagens (-10, em termos anuais) que tinham ao serviço menos de 10 pessoas. As receitas destas agências fixaram-se em 823 milhões de Patacas, menos 27,3%, em termos anuais. Destaca-se que de entre as principais receitas, as oriundas dos serviços de reservas de quartos (329 milhões de Patacas) e dos bilhetes de transporte de passageiros (234 milhões de Patacas) desceram 23,7% e 33,2%, respectivamente.

O valor acrescentado bruto, que reflecte o contributo económico do sector, foi de 1,37 mil milhões de Patacas, isto é, +10,6%, relativamente a 2018, devido às despesas das agências de viagens realizadas em compras de bens e serviços assim como comissões terem descido acentuadamente, apesar das receitas terem diminuído. O excedente bruto situou-se em 512 milhões de Patacas, mais 21,9%, em termos anuais, impulsionando os aumentos respectivos de 1,6 e 1,8 pontos percentuais da proporção do excedente bruto (6,2%) e da proporção do excedente bruto pelas despesas (6,6%). Por seu turno, a formação bruta de capital fixo cifrou-se em 188 milhões de Patacas, menos 4,0%, em termos anuais, devido a algumas agências de viagens terem adquirido menos veículos e lojas.



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