O Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, revelou que o Governo da RAEM tem estado atento à situação de regresso de excursões do Interior da China a Macau. No passado, registavam-se anualmente sete milhões de excursionistas, sendo esta actividade uma grande impulsionadora da economia local.
O governo já, por várias vezes, abordou o assunto com Pequim, no entanto, neste momento, a política do país passa por não organizar excursões ao exterior. Não há oferta de pacotes de viagens que incluam bilhete de avião e estadia em hotel, mas assim que o país ajuste as medidas irá, certamente, comunicá-las ao Governo da RAEM.
Ho Iat Seng disse ainda que as pessoas de Macau que querem viajar para o estrangeiro também enfrentam muitas restrições. Cada país ou território tem compreensivelmente a obrigação de proteger os cidadãos. De igual modo, o governo local tem de proteger os residentes e, independentemente da sua localização, caso desejem voltar, tem de aceitar-se o seu regresso a casa.
O mesmo responsável realçou que Macau não regista novos casos há 233 dias, o que, contudo, não significa que não venham a verificar-se no futuro. Prevê-se o regresso de muitos estudantes de Macau no estrangeiro durante o período de Natal, os quais poderão acabar por ser infectados no avião, e, por isso, o Chefe do Executivo apela a que sigam adequadamente as medidas preventivas. E lembra que, à chegada a Macau, terão de ser submetidos a quarentena, estando o governo preparado para os receber.
O Chefe do Executivo também apontou que, actualmente, o Interior da China obriga todos aqueles que regressam ao país a realizarem, pelo menos, dois testes, um deles por zaragatoa nasofaríngea e outro por colheita de sangue.