O 11.º Fórum Internacional sobre o Investimento e Construção de Infra-estruturas foi concluído hoje (dia 3), com sucesso. O evento, que decorreu durante 2 dias consecutivos, proporcionou mais de 30 sessões de fóruns principais, actividades temáticas e fóruns paralelos, bem como mais de 170 encontros de discussão de negócios, atraindo assim a participação de mais de 1.000 representantes de diversos sectores, provenientes de 42 países e regiões, entre os quais se destacam os representantes diplomáticos estrangeiros acreditados na China, oriundos de 32 países. Ao todo, foram assinados 12 protocolos de cooperação entre a China e os países estrangeiros, na cerimónia de assinatura, que abrangem áreas como transportes e arruamentos, construção habitacional, centrais fotovoltaicas, energia eólica, entre outras.
O 11.º Fórum Internacional sobre o Investimento e Construção de Infra-estruturas, co-organizado pela Associação dos Construtores Civis Internacionais da China e pelo Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau, encerrou-se hoje (dia 3), com a realização da cerimónia de assinatura de protocolos e da conferência de imprensa de balanço final. Durante esta última, o Presidente da Associação dos Construtores Civis Internacionais da China, Fang Qiuchen, o Presidente do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau, Lau Wai Meng, o Vice-Director do Departamento para os Assuntos da América e da Oceânia do Ministério do Comércio da China, Peng Tao, o Embaixador da Indonésia na China, Djauhari Oratmangun, a Embaixadora do Quénia na China, Sarah J. C. Serem, e o Embaixador do Uruguai na China, Fernando Lugris, marcaram presença.
O Presidente Fang Qiuchen, em jeito de conclusão, referiu que a nova edição do fórum revelou três características. A primeira é o seu contexto particular e o tema marcante, uma vez que a realização deste fórum internacional ocorreu num contexto em que a cooperação em infra-estruturas, a nível global, enfrenta diversos desafios. Por isso, o tema principal destaca a importância da solidariedade e da cooperação na superação das adversidades e o foco da discussão incide sobretudo na adopção, como ponto de partida, da promoção da estabilidade e da remodelação de cadeias industriais, de fornecimento e de valores do desenvolvimento de infra-estruturas a nível internacional, assim como nos desafios que a cooperação global nessa matéria enfrenta, sob a normalização da prevenção pandémica. A segunda característica é a atenção e a participação activa. De acordo com as exigências das autoridades competentes do Interior da China e de Macau, no que se refere às medidas de prevenção e controlo da pandemia, a organização procedeu à respectiva adaptação dos modos de participação dos convidados e à redução dos elementos presentes no local. Porém, do ponto de vista da diversidade e composição dos convidados, a edição deste ano é relativamente superior. A terceira característica é a sua natureza inovadora na organização e no modelo. Face às exigências impostas pela prevenção pandémica normalizada em relação à realização de actividades de exposição e convenção, a organização procedeu ao respectivo ajuste no esquema do fórum, com integração de acções online e offline, onde os convidados estrangeiros para sessões como o discurso principal, a actividade temática e o fórum paralelo participaram através de videoconferência, em directo ou por gravação em vídeo. Aliás, neste ano, o fórum ainda procedeu à transmissão online, em directo, da cerimónia de abertura e dos fóruns principais.
O Presidente do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau, Lau Wai Meng, por seu turno, sintetizou o fórum deste ano em quatro pontos. O primeiro é a manifestação de Macau enquanto uma cidade segura para actividades de exposição e convenção, onde existe igualmente uma forte capacidade de integrar acções online com offline na resposta às novas tendências. Para garantir os trabalhos de prevenção e controlo da pandemia durante o fórum, a organização convidou apenas os embaixadores e representantes das instituições internacionais residentes no Interior da China a participarem presencialmente no evento, enquanto os convidados do exterior participaram através de ligação online. Além disso, a cerimónia de abertura, os discursos e fóruns principais foram transmitidos em directo, em plataformas online. O segundo ponto é o papel orientador, no que diz respeito ao rumo de recuperaçãoda cooperação internacional em infra-estruturas, que o fórum desempenhou, face ao actual panorama geral da pandemia, estando muitos dos fóruns focados na discussão das directrizes de desenvolvimento sustentável da cooperação global em infra-estruturas no período pós-pandemia, com o objectivo de responder às dificuldades e aos desafios existentes com propostas de modelos inovadores nesse sentido. O terceiro ponto trata-se da importância da integração orgânica do fórum com o papel de Macau enquanto Plataforma de Cooperaçã entre a China e os Países de Língua Portuguesa na promoção da solidariedade e da cooperação internacionais. Papel esse, aliás, que ficou vincado, de forma clara, no 6.º Fórum para a Cooperação em Infra-estruturas entre a China e a América Latina, e nos fóruns paralelos com temas como “Reforço da Cooperação China–Europa para o Desenvolvimento Sustentável de Infra-estruturas em África”e “Seminário de Promoção do Investimento em Países de Língua Portuguesa”, onde foram abordadosos tópicos em torno das oportunidades de cooperação internacional em infra-estruturas entre a China, os Países de Língua Portuguesa e os países europeus e latino-americanos,em prolda potenciação da utilidade de Macau como plataforma entre as ditas partes. E o quarto ponto é a injecção contínua dos elementos característicos de Macau, para integrar melhor os seus operadores do sector no desenvolvimento de infra-estruturas a nível regional. Através do fórum paralelo subordinado ao tema “Construção da Área da Grande Baía Guangdong–Hong Kong–Macau — Desafios e Oportunidades da Indústria de Construção de Macau” e da Recepção de Networking do Conselho de Negócios e de Serviços Profissionais de “Uma Faixa, Uma Rota” entre o Interior da China e Macau, pretendeu-se promover a proactividade dos sectores de Macau no acompanhamento do desenvolvimento inter-regional e potenciar um papel activo no planeamento da interligação de infra-estruturas na Grande Baía Guangdong–Hong Kong–Macau e até nos países e regiões abrangidos pela iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”.