Até às 21:00 horas do dia 25 de Fevereiro 27.403 pessoas agendaram a administração da vacina contra a Covid-19 desde que o Governo iniciou o plano de vacinação a 9 de Fevereiro. Até à data 10.691 administraram a primeira dose da vacina contra a COVID‑19, o que corresponde às expectativas iniciais.
Os Serviços de Saúde desde o início do programa de vacinação contra a COVID-19, estão a monitorizar todos os eventos adversos que sejam identificados após a vacinação, procedendo, se necessário a uma investigação e análise concreta.
Até ao momento não foram registados eventos adversos graves, após a vacinação, e em apenas 6 casos foram registadas pequenas reacções. Três (3) homens e três (3) mulheres, com idades entre 51 e 83 anos, apresentaram alguns sintomas, como erupção cutânea, urticária, tontura, náusea, fadiga, falta de ar, insónia e dor de cabeça, etc. que aliviaram ou desapareceram após repouso ou tratamento. Prevê-se que os casos acima não tenham sequelas, nem hospitalização, doença grave ou morte.
Os Serviços de Saúde têm vindo a efectuar a aquisição de vacinas de acordo com procedimentos científicos e rigorosos, prestando grande atenção à eficácia e à segurança das vacinas, tendo também estabelecido um mecanismo que monitoriza e acompanha os eventos adversos após a vacinação e os que são notificados pelos profissionais de saúde.
Os efeitos secundários comuns das vacinas são principalmente reacções benignas leves e de curta duração, tais como, febre baixa, fadiga, vermelhidão, inchaço e dores no local da inoculação. Mesmo que ocorra uma reacção alérgica grave (a possibilidade é muito baixa, de cerca de uma em um milhão), o posto de vacinação também pode resolvê-la imediatamente com através de medidas já previstas.
Alerta-se que os riscos e danos para a saúde de não ser vacinado são maiores do que os riscos causados pela vacinação. Embora possam existir sintomas ligeiros como inchaço, dores no local de inoculação e fadiga após a vacinação, a não administração da vacina, em caso de infecção, pode aumentar o risco de casos graves e até mortais.
Os Serviços de Saúde para garantir a segurança de todos, está a exigir às pessoas, após inoculação, que permaneçam no local da vacinação durante, pelo menos, 30 minutos, a fim de observar a ocorrência de eventuais reacções alérgicas agudas. Assim, na eventualidade de alguma situação anómala os profissionais de saúde podem proceder de imediato ao tratamento clínico.
Como contra-indicações absolutas das vacinas contra a COVID-19 estão indivíduos alérgicos à vacina ou aos seus componentes, estes não devem ser vacinados.
As pessoas portadoras de doenças agudas, portadores de doenças crónicas que estão no estágio agudo, indivíduos com febre, mulheres grávidas são consideradas contraindicações relativas, mas temporárias. Quando a situação que causou a contraindicação deixar de existir, a vacinação pode ser efectuada.
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