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344 dias consecutivos sem casos de COVID-19 em Macau | Trabalhadores não residentes de Macau podem agendar a vacina a partir do dia 9 

Conferência de imprensa do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus

O Coordenador do Plano de Vacinação, Dr. Tai Wa Hou, fez nota na conferência de imprensa do Centro de Coordenação que até ao dia 8 de Março de 2021, nunca houve uma transmissão comunitária da COVID-19 em Macau e por 344 dias consecutivos não são registados casos locais de transmissão da COVID-19. Já passaram 30 dias sem detecção de novos casos. Macau diagnosticou, até à data, quarenta e oito (48) casos, dos quais, quarenta e seis (46) são casos importados e dois (2) são relacionados com casos importados. Quarenta e sete (47) pessoas tiveram alta. Não há registo de qualquer infecção entre os profissionais de saúde nem casos mortais. Neste momento, um (1) caso diagnosticado está sujeito a observação médica no Centro Clínico de Saúde Pública em Coloane, mas não apresenta febre ou sintomas.

Entre 1 e 7 de Março de 2021 (nos últimos 7 dias) foram testadas em Macau 90.336 pessoas.

O Dr. Tai Wa Hou anunciou que a partir das 9h00 do dia 9 (3.ª feira), o sistema de vacinação contra a COVID-19 será aberto aos trabalhadores não residentes de Macau. Os agendamentos podem a inoculação com a vacina inactivada podem começar a partir do dia 10 de Março e para a vacina mRNA a partir do dia 14 de Março.

HÁ 5 mil vagas por dia disponíveis nos 12 postos de vacinação dos Serviços de Saúde. Mil vagas para trabalhadores não residentes de Macau e 4.000 vagas para residentes de Macau. As vagas podem ser alteradas oportunamente segundo a procura que exista da vacinação. Todos os indivíduos com 60 anos ou superior são obrigados a uma avaliação pelos médicos e são vacinados no CHCSJ.

A inoculação com a vacina mRNA – BioNtech/Fosun Pharma está a partir de agora disponível em 3 locais: Sala de Colheita de Sangue do CHCSJ, Centro de Saúde da Ilha de Verde e Centro de Saúde dos Jardins do Oceano. Os restantes locais de vacinação disponibilizam apenas a vacina inactivada Sinopharm.

Relativamente a situação sobre a vacinação com mRNA, o Dr. Tai Wa Hou explicou que por dia existem cerca de 400 a 500 residentes a marcar a vacinação no CHCSJ. A maioria destas pessoas está a ser vacinada na data e na hora marcada. Há apenas um numero residual de pessoas que não compareceu e, entre les, há pessoas que foram consideradas inadequadas. Durante a avaliação manifestavam febre, alergia ou doenças básicas. A vacina mRNA é válida durante 5 após a descongelação. Como há centenas de pessoas vacinadas todos os dias, não há casos de desperdício.

Até às 16h00 de 08 de Março, 49.258 pessoas agendaram a vacina, 43.067 dos quais são marcadas para a inoculação com a vacina Sinopharm e 6.191 com a vacina mRNA BionTech/Fosun Pharma.

O número de pessoas vacinados é de 21.840 (19.771 deles vacinados com a vacina inactivada e 2.069 com a mRNA). Nas últimas 24 horas, foram registadas 5 notificações de eventos adversos menores. No total há registo de 24 eventos adversos menores (desde início da vacinação), 21 dos quais são relacionados com a vacina inactivada e 3 causados pela mRNA. Não há casos graves.

Sobre os eventos adversos após a vacinação, a Dr.ª Leong Iek Hou, Coordenadora do Núcleo de Prevenção de Doenças Infecciosas e Vigilância de Doença do Centro de Prevenção e Controlo da Doença dos Serviços de Saúde, referiu que segundo a definição da Organização Mundial de Saúde, todos os eventos médicos após a vacinação são chamados de eventos adversos pós-vacina, que são causados respectivamente por vacinas (como vermelhidão, calor e dor após a vacinação, reacções alérgicas, etc.), ​​por erros no processo de produção ou processo de injecção (ou seja erros de procedimentos), por reacção de injecção ou reacção relativa a um factor psicológico (não relacionado com a própria vacina), por eventos ocasionais (outras doenças acontecem após a vacina ser injectada, e que podem, também ocorrer, mesmo que a vacina não tivesse sido injectada) e também incluem outros casos que requerem análise de especialistas para determinar a causa.

A Dr.ª Leong Iek Hou enfatizou que os eventos adversos após a vacinação não são equivalentes aos efeitos secundários da vacina. Antes que os especialistas deixem de julgar que o evento está causalmente relacionado à vacina, é impossível julgar precipitadamente que o evento foi causado por vacina. Segundo a classificação da Organização Mundial da Saúde, os eventos adversos são divididos em eventos adversos menores e eventos adversos graves. A Organização Mundial da Saúde exige apenas a notificação de eventos adversos graves.

Até às 16h00 do dia 8 de Março, registaram-se 24 eventos adversos menores em Macau após a vacinação contra COVID-19, tais como tonturas, erupção cutânea ligeira e febre baixa.

O que são necessários prestar atenção é que os eventos adversos graves, que são divididos em 6 categorias, incluindo: morte, risco de vida, necessidade de internamento ou prolongamento de período de internamento, causar deficiência severa ou disfunção, causar anomalias congénitas ou aborto e necessidade de algumas medidas de intervenção para prevenir deficiência permanente ou morte. Face ao desenvolvimento da vacinação contra COVID-19, os Serviços de Saúde criaram um grupo de trabalho de avaliação de eventos adversos após a vacinação contra COVID-19, que é composto por representantes de várias áreas médicas, incluindo: Serviço de Urgência e Unidade de Cuidados Intensivos, Centro de Prevenção e Controlo da Doença, Serviço de Medicina Legal, Serviço de Cardiologia, Serviço de Neurologia, Serviço de Infecciologia e Divisão de Farmácia. Quando uma pessoa vacinada manifesta evento adverso grave, o nexo de causalidade será analisado e avaliado para fortalecer a monitorização e o acompanhamento da vacinação contra COVID-19 em Macau.

Em resposta à pergunta relativa ao armazenamento das vacinas de mRNA, a Dr.ª afirmou que as vacinas de mRNA devem ser armazenadas num ambiente de temperatura ultrabaixa por meio ano e no caso de não puderem ser usadas nesse espaço de tempo, serão destruídas. Macau irá providenciar a vacinação dos residentes por etapas de acordo com a organização de vacinação, frisando que o Governo da RAEM deverá preparar vacinas suficientes para que residentes sejam vacinados com o seu consentimento e escolha.

Relativamente à actualização do código de saúde pelos Serviços de Saúde pelas 11h00 de amanhã (dia 9), a Dr. Leong Iek Hou apontou que a actualização do código de saúde de Macau contém 4 itens, incluindo: 1) acrescentado o Registos de vacinação contra COVID-19; 2) Melhoria da cor dos códigos para permitir melhor leitura dos scanners do código de saúde, nomeadamente cor mais vívida cor do código QR; 3) Exigência que os utentes declarem um endereço preciso para preparação de medidas específicas de prevenção e controlo à epidemia divididas por categorias e zonas; 4) Introdução no código de saúde de de um modo de gestão distrital. Quando eventuais medidas de controlo epidémico forem iniciadas, os residentes serão impedidos de alterar as suas informações de endereço residencial durante aquele período.

A Dr.ª Leong Iek Hou, Coordenadora do Núcleo de Prevenção de Doenças Infecciosas e Vigilância de Doença do Centro de Prevenção e Controlo da Doença dos Serviços de Saúde, relatou, ainda, que entre 1 e 7 de Março de 2021 (7 dias), foram submetidos a observação médica 1.244 indivíduos, dos quais, 110 residentes de Macau e 1.134 não residentes de Macau. No total, até ao dia 7 de Março de 2021, foram enviados para a observação médica 29.644 indivíduos. Há, ainda 2.996 indivíduos em observação médica, dos quais, 4 indivíduos alojado em instalações dos Serviços de Saúde e 2.992 indivíduos em hotéis designados.

O Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus apela a todos os residentes para administrar a vacina de modo a se protegerem, proteger os membros da sua família até criar uma barreira imunológica para proteger a sociedade de Macau.

A Chefe da divisão da Direcção dos Serviços de Turismo, Dra. Lau Fong Chi reportou o número de pessoas em observação médica em hotéis designados.

O Chefe da Divisão de Relações Públicas do Corpo de Polícia de Segurança Pública, Dr. Lei Tak Fai relatou a actual situação da cidade e a situação de entradas e saídas de Macau.

Estiveram presentes na conferência de imprensa: o Coordenador da Vacinação, Dr. Tai Wa Hou, o Chefe da Divisão de Ligações Públicas da PSP, Lei Tak Fai, a Chefe da Divisão de Relações Públicas da DST, Dra. Lau Fong Chi, a Coordenadora do Núcleo de Prevenção de Doenças Infecciosas e Vigilância de Doença do Centro de Prevenção e Controlo da Doença dos Serviços de Saúde, Dr.ª Leong Iek Hou.

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