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Inquérito às necessidades de mão-de-obra e às remunerações referentes ao 1º trimestre de 2021 – Actividades financeiras


A Direcção dos Serviços de Estatísticas e Censos (DSEC) disponibiliza os resultados referentes ao primeiro trimestre de 2021 do Inquérito às Necessidades de Mão-de-obra e às Remunerações das Actividades Financeiras, as quais englobam os “bancos”, a “outra intermediação financeira”, os “seguros” e as “actividades auxiliares de intermediação financeira”. O objecto estatístico abrange as instituições financeiras sujeitas à supervisão da Autoridade Monetária de Macau, contudo, exclui os mediadores e os agentes não directamente vinculados às companhias de seguros.

No fim do primeiro trimestre de 2021 laboravam no sector das actividades financeiras 8.196 trabalhadores a tempo completo. Em Março deste ano a remuneração média (excluindo as participações nos lucros e os prémios) dos trabalhadores a tempo completo foi de 29.100 Patacas, isto é, -1,5%, em termos anuais.

Os “bancos” empregavam 6.985 trabalhadores a tempo completo (+2,6%, em termos anuais) e a remuneração média cifrou-se em 29.630 Patacas (-2,7%). Na “outra intermediação financeira” existiam 248 trabalhadores a tempo completo (+2,9%, em termos anuais), cuja remuneração média foi de 27.780 Patacas (+13,2%).

Nos “seguros” laboravam 668 trabalhadores a tempo completo, mais 4,5%, em termos anuais e a remuneração média fixou-se em 30.220 Patacas, subindo ligeiramente 0,1%.

As “actividades auxiliares de intermediação financeira” empregavam 295 trabalhadores a tempo completo (-15,7%, em termos anuais), cuja remuneração média correspondeu a 15.180 Patacas (+8,2%).

No fim do primeiro trimestre do corrente ano havia 274 vagas no sector das actividades financeiras, menos 105, face ao fim do primeiro trimestre de 2020. Destaca-se que 229 daquelas vagas pertenciam aos “bancos” e 23 aos “seguros”, menos 99 e 4, respectivamente, em termos anuais. O domínio do mandarim e o do inglês eram requeridos em mais de 90% das vagas do sector das actividades financeiras. O ensino superior era exigido em 98,7% e 95,7% das vagas dos “bancos” e dos “seguros”, respectivamente.

Durante o primeiro trimestre deste ano, nos “bancos” o número de trabalhadores recrutados (156) foi semelhante ao de trabalhadores que deixaram o emprego (146), a taxa de recrutamento de trabalhadores (2,2%) e a taxa de vagas (3,2%) diminuíram 0,3 e 1,4 pontos percentuais, respectivamente, em termos anuais. Estes indicadores reflectem uma descida da procura de mão-de-obra nos “bancos” durante o trimestre em análise.

No sector das actividades financeiras, 9.413 participantes frequentaram cursos de formação fornecidos pelos estabelecimentos (nomeadamente, cursos organizados pelos estabelecimentos, realizados em conjunto com outras instituições ou subsidiados pelos estabelecimentos) durante o primeiro trimestre do corrente ano, correspondendo a um aumento significativo de 55,0%, em termos anuais. Refira-se que nos “bancos” havia 9.091 participantes em cursos de formação e que a maioria destes formandos (63,4%) frequentou cursos de “comércio e gestão”, seguindo-se os formandos dos cursos de “direito” (23,0%). Além disso, 50,9% dos formandos dos “bancos” participaram em cursos fora das horas de expediente. No que concerne ao pagamento, os encargos de formação de mais de 70% dos formandos do sector das actividades financeiras foram pagos pelos próprios estabelecimentos.

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