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Dia Mundial da Luta contra as Hepatites – Serviços de Saúde apelam à prevenção da Hepatite B


O dia 28 de Julho foi considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o "Dia Mundial da Luta contra as Hepatites", visando incentivar todos os países a definir políticas para a prevenção e tratamento das hepatites virais, e aumentar a consciencialização do público sobre as hepatites.

De acordo com o relatório do “Inquérito sobre a Saúde de Macau” de 2016, a taxa de infecção por hepatite B em residentes locais com idade igual e superior a 18 anos em Macau foi de 7,6%. Embora tenha sido inferior aos 10% reportados no mesmo inquérito em 2006, a hepatite B ainda é uma hepatite viral comum em Macau, pelo que, os Serviços de Saúde apelam aos cidadãos, que no âmbito do Dia Mundial da Luta contra as Hepatites, se previnam contra a hepatite B.

O vírus da hepatite B pode ser transmitido, principalmente, através do contacto com sangue ou outros fluidos corporais de uma pessoa infectada ou ser transmitido de uma mãe grávida infectada para o seu bebé no momento de parto ou durante o parto. Os contactos sociais normais, tais como ter refeiçoes em conjunto, apertar as mãos ou abraçar não disseminam os virus da hepatite B. Os indivíduos que estudam ou exercem profissões nos sectores comerciais e industriais, como restauração, hotelaria, jogos de sorte e azar, banco, não são susceptiveis de ser infectados.

A hepatite B é uma doença transmissível que pode causar graves doenças. Após a infecção se o vírus não for eliminado pode tornar-se numa infecção crónica. Como ainda não existe cura para a infecção crónica da hepatite B, a doença pode ter consequências graves, como evoluir para a cirrose ou cancro do fígado.

De acordo com a OMS, 90% das crianças infectadas pelo vírus da Hepatite B na sua infância podem tornar-se um portador crónico. No caso dos adultos menos de 5% pode tornar-se num portador crónico. Ou seja, um recém-nascido que seja infectado pelo vírus da hepatite B pode, mais facilmente, tornar-se portador crónico do que um adulto, sendo por isso extremamente importante administrar aos recém-nascidos a vacina contra hepatite B.

De acordo com o Programa de Vacinação da RAEM, todos os bebés recebem três doces da vacina contra a hepatite B, administrada respectivamente com 0, 1 e 6 meses de idade. Além disso, caso as mães dos bebés sejam portadoras crónicas da hepatite B, os recém-nascidos necessitam de receber uma injecção de globulina imune , até 24 horas após o parto, no sentido de prevenir a transmissão do vírus das mães para bebés.

Para prevenir a hepatite B, além da vacinação, os cidadãos podem adpotar as medidas preventivas contra as doenças transmissíveis através do contacto com sangue/ fluidos corporais, incluindo:

  1. Praticar sexo seguro, usando o preservativo, de forma correcta, durante a relação sexual
  2. Evitar a partilha com outras pessoas de artigos pessoais que são propensos a danos na pele, tais como agulha, máquina de barbear, corta-unhas, etc.
  3. Proceder adequadamente à limpeza e ao curativo de feridas
  4. Usar luvas aquando de contacto com sangue, fluidos corporais e artigos contaminados
  5. Realizar testes sanguíneos, tais como exames pré-nupciais ou pre-natais

Embora não existam medicamentos para curar a infecção pelo vírus da hepatite B, se os pacientes tiverem acompanhamento médico regular e prática de estilo de vida saudável, pode ser efetivamente controlada a doença e evita a deterioração da função hepática.

  1. Seguir as recomendações médicas e submeter-se aos exames físicos periodicamente;
  2. Não beber e não fumar;
  3. Não ingerir, por sua iniciativa, alimentos para manutenção da saúde ou medicamentos com ingredientes desconhecidos para evitar sobrecarregar o fígado;
  4. Dormir e descansar suficientemente, não ser sobrecarregado;
  5. Manter um estado mental positivo;
  6. Praticar exercícios físicos moderados;
  7. Manter Alimentação saudável:
  1. Alimentar-se regularmente e equilibradamente;
  2. Ingerir mais alimentos frescos e naturais, menos alimentos processados, tais como alimentos enlatados;
  3. Ingerir menos gorduras de origem animal;
  4. Não ingerir cereais, sojas, amendoins e seus derivados impropriamente conservados ou com fungos;
  5. Assegurar que os alimentos a sejam ingeridos completamente cozidos para evitar a infecção por vírus ou parasitas que agrava o estado clínico do portador da hepatite.

Para mais informações sobre as doenças transmissíveis, pode ligar à linha verde (28700800) dos Serviços de Saúde.



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