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Medidas de prevenção da Direcção dos Serviços Correccionais face ao pico da gripe


Devido ao pico da gripe, e a um recinto com uma concentração populacional relativamente elevada no estabelecimento prisional, para a prevenção do surgimento de “gripe colectiva” ou de outras doenças contagiosas nos reclusos, a DSC tem aplicado várias medidas, tais como: testar o procedimento de informação sobre “gripe colectiva” dos reclusos, “áreas de quarentena”, curso de formação sobre a prevenção e controlo de doenças contagiosas, e simulação contra-motim e escolta na área de quarentena, no sentido de fortalecer a capacidade de intervenção dos trabalhadores, na altura de surto.

Para que em caso de surto, os trabalhadores possam descobrir e acompanhar em tempo oportuno dos casos, evitando a propagação da gripe dentro das zonas prisionais, o Estabelecimento Prisional de Coloane organiza a observação clínica de 21 dias para os reclusos recém-entrados, no sentido de confirmar estes não serem infectados por doenças contagiosas; bem como a organização de palestras sobre a prevenção de doenças contagiosas para os reclusos e a desifecção diária das instalações e equipamentos; Por outro lado, o EPC tem procedido anualmente à simulação da ocorrência de “gripe coletiva” nas zonas prisionais, com a medição de temperatura do corpo dos reclusos, recolha de dados dos casos de gripe e examinação do procedimento de informação, estes dados recolhidos serão submetido à análise sistemática; no caso de existir sinal da ocorrência de “gripe colectiva”, irá comunicar os Serviços de Saúde e isolar os reclusos infectados para tratamento. Em Maio do corrente ano, foi procedida a examinação do corrente ano, por um período de 7 dias e não foi verificado sinal de “gripe colectiva”.

Por outro lado, a DSC tem vindo a organizar, anualmente, junto dos trabalhadores, palestras sobre doenças infecto-contagiosas, dando-lhes a conhecer melhor as vias de transmissão e medidas de prevenção das diferentes doenças infecto-contagiosas, bem como, cursos de formação para reforçar o uso do vestuário e equipamentos de protecção; E, em Julho do corrente ano, a Direcção reforçou os ensaios da escolta de reclusos da área de quarentena e contra-motim na referida área, para elevar a capacidade de prevenção e intervenção do pessoal em caso de surto.

Além disso, foi estabelecido na DSC o “Grupo de intervenção para a prevenção epidémica”, para além de pestar atenção estreita quanto às informações e casos de doenças divulgados pelos Serviços de Saúde e territórios vizinhos, tem mantido contacto com os Serviços de Saúde, actualizando periodicamente as instruções da prevenção de doenças contagiosas e os mecanismos de operações conjuntas; No caso de surgir um caso especial de doença contagiosa ou gripe coletiva no EPC ou na sociedade, serão activadas as respectivas medidas de intervenção, incluindo: a suspensão das actividades internas dos reclusos, o uso obrigatório de máscara para todas as pessoas em contacto com os reclusos, o uso de máscara e medição da temperatura do corpo dos reclusos ao sair das celas para as actividades, etc. no sentido de fortalecer a resistência às doenças contagiosas, evitar a propagação da doença dentro das zonas prisionais e assegurar a saúde dos reclusos e dos trabalhadores.