No segundo trimestre de 2017 transaccionaram-se, com base no imposto de selo cobrado, 4.589 fracções autónomas e lugares de estacionamento pelo valor de 30,10 mil milhões de Patacas, os quais cresceram respectivamente 37,5% e 67,9% face ao primeiro trimestre. Foram transaccionadas 3.562 fracções autónomas habitacionais (+1.249) pelo valor de 25,64 mil milhões de Patacas (+88,3%). Refira-se que o número de transacções das fracções autónomas habitacionais de edifícios em construção atingiu 683, subindo significativamente 123,2%, em termos trimestrais, tendo o valor dessas transacções atingido 7,54 mil milhões de Patacas, ou seja, +145,3%. Quanto aos edifícios construídos transaccionaram-se 2.879 fracções autónomas habitacionais (+43,4%) pelo valor de 18,1 mil milhões de Patacas (+71,7%), informam os Serviços de Estatística e Censos.
Em termos de preço médio, as fracções autónomas habitacionais globais foram transaccionadas por 104.263 Patacas por metro quadrado (área útil), com um aumento trimestral de 14,8%. No trimestre de referência, predominaram as transacções das fracções autónomas habitacionais de edifícios em construção e de edifícios concluídos com 5 ou menos anos na Taipa, representando 57,9% do total de transacções desta zona, ou seja, com um substancial crescimento trimestral de 38,4 pontos percentuais. Desta forma foi indirectamente impulsionada a subida de 24,1% do preço médio das fracções autónomas habitacionais da Taipa (120.525 Patacas). Além disso, o preço médio em Coloane alcançou 132.696 Patacas e na Península de Macau 90.331 Patacas, com aumentos respectivos de 8,8% e 5,2%.
O preço médio por metro quadrado das fracções autónomas habitacionais de edifícios em construção atingiu 138.840 Patacas, apresentando um aumento trimestral de 7,3%. As fracções autónomas transaccionadas concentraram-se na Baixa da Taipa, totalizando 394, enquanto em Coloane totalizaram 100 e no NATAP 48. Os preços médios por metro quadrado destas três zonas atingiram 144.898, 136.178 e 127.991 Patacas, respectivamente.
O preço médio por metro quadrado das fracções autónomas habitacionais de edifícios construídos atingiu 94.309 Patacas, traduzindo uma subida trimestral de 13,2%. As transacções concentraram-se na Baixa da Taipa (510), NATAP (325) e Barra/Manduco (222), com preços médios por metro quadrado de 111.075, 109.032 e 72.467 Patacas, respectivamente.
O preço médio por metro quadrado das fracções autónomas destinadas a escritórios cresceu 10,6%, em termos trimestrais, para 115.432 Patacas, ao passo que o das fracções autónomas industriais desceu 9,7%, para 50.819 Patacas.
No segundo trimestre foram assinados 4.102 contratos de compra e venda, bem como 3.737 contratos de crédito hipotecário, envolvendo 4.118 e 5.383 imóveis, respectivamente, que aumentaram 1,0% e 26,8%, respectivamente, em termos trimestrais.
Quanto à construção privada, até ao segundo trimestre, havia 20.240 fracções autónomas habitacionais em fase de projecto e 10.179 em construção (ainda não vistoriadas), enquanto 1.227 estavam a ser vistoriadas. No trimestre em causa, havia 183 fracções autónomas habitacionais com autorização de execução emitida, com uma área total de construção de 15 mil metros quadrados, traduzindo descidas trimestrais de 93,7% e 94,6%, respectivamente. Havia 2.885 fracções autónomas habitacionais com licença de utilização emitida, com uma área total de construção de 194 mil metros quadrados, os quais aumentaram, de forma significativa, 462,4% e 311,6%, respectivamente, em termos trimestrais.