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Índice de preços no consumidor (IPC) referente a Julho de 2017


O IPC Geral de Julho de 2017 atingiu 109,46, ou seja, +1,03% em termos anuais, sendo este acréscimo ligeiramente inferior ao registado em Junho de 2017 (+1,06%). O crescimento homólogo em Julho foi impulsionado, principalmente, pelo aumento dos preços das refeições adquiridas fora de casa, das consultas externas e do calçado para homens e senhoras, assim como pela ascensão das propinas escolares, informam os Serviços de Estatística e Censos.

Entre as várias secções de bens e serviços, os índices de preços das secções da educação e da saúde subiram 7,53% e 5,22%, respectivamente, face a Julho de 2016. O índice de preços da secção dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas cresceu 1,80%, em termos anuais, representando esta secção a maior despesa dos agregados familiares. Por seu turno, os índices de preços das secções das comunicações e da habitação e combustíveis desceram 5,82% e 0,95%, respectivamente, em termos anuais. O IPC-A (109,57) e o IPC-B (108,61) aumentaram 1,05% e 0,92%, respectivamente, em termos anuais.

No mês em análise o IPC Geral aumentou ligeiramente 0,02%, em relação a Junho de 2017. O índice de preços da secção da recreação e cultura ascendeu 1,84%, em termos mensais, devido ao ajustamento dos preços das excursões que ocorreu durante as férias de Verão. O índice de preços da secção dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas cresceu 0,09%, em termos mensais, graças, principalmente, ao acréscimo dos preços dos produtos hortícolas e das refeições adquiridas fora de casa, porém, a diminuição dos preços da fruta contrabalançou parte do crescimento. Por seu turno, o índice de preços da secção dos produtos e serviços diversos desceu 0,63%, em termos mensais, em virtude da redução dos preços: dos outros artigos pessoais (por exemplo as bolsas e carteiras); dos artigos de cuidados pessoais e da joalharia em ouro. Além disso, os índices de preços das secções da habitação e combustíveis e dos transportes baixaram 0,16% e 0,01%, respectivamente, em termos mensais, dado que a queda das rendas de casa e dos preços do gás de petróleo liquefeito e da gasolina compensou o crescimento dos preços de electricidade e das tarifas de táxis. O IPC-A aumentou 0,03% em termos mensais, porém, o IPC-B diminuiu 0,09%.

O IPC Geral médio dos 12 meses terminados no mês de referência, em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, subiu 1,18%, observando-se os maiores crescimentos nos índices de preços das secções da educação (+7,53%), das bebidas alcoólicas e tabaco (+5,94%) e dos transportes (+5,37%). O IPC-A e o IPC-B, ambos índices médios, aumentaram 1,10% e 1,89%, respectivamente, face ao período anterior.

Nos sete primeiros meses do corrente ano o IPC Geral médio cresceu 0,96%, em relação ao mesmo período do ano transacto. O IPC-A e o IPC-B, ambos índices médios, subiram 0,91% e 1,35%, respectivamente, face ao idêntico período do ano precedente.

O IPC Geral permite conhecer a influência da variação de preços na generalidade das famílias de Macau. O IPC-A reflecte a evolução de preços para 50% das famílias residentes, cuja despesa média mensal está compreendida entre 10.000 e 29.999 Patacas e o IPC-B representa o mesmo indicador para 30% das famílias residentes, cuja despesa média mensal varia entre 30.000 e 54.999 Patacas.



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