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Inquérito à Construção – 2003


Em 2003, o valor bruto da produção (soma do valor dos trabalhos realizados na construção com o de outras receitas) e o valor acrescentado bruto (VAB) do sector da construção atingiram, respectivamente, 6.266 e 1.191 milhões de Patacas, a que corresponderam variações homólogas de +103,6% para o primeiro e +45,3% para o segundo. Quanto ao pessoal ao serviço neste sector registaram-se 7.897 trabalhadores (excluindo os sub-empreiteiros de mão-de-obra e os trabalhadores que contrataram), representando um acréscimo de 24,3%, informam os Serviços de Estatística e Censos. Registou-se, no período em análise, um acréscimo acentuado do valor bruto de produção das companhias que se dedicaram ao ramo de preparação dos locais de construção (+151,9%), quando comparados com o do ano de 2002. No período em análise exerceram actividade neste sector 765 empreiteiros principais (companhias), dos quais 95 actuaram no ramo da construção de edifícios (no todo ou em parte) e da engenharia civil, tendo o valor dos trabalhos neste ramo sido de 3.848 milhões de Patacas, ou seja, 72,1% do valor total dos trabalhos de construção realizados pelos empreiteiros principais. Por seu turno, a maioria dos empreiteiros principais dedicou-se a actividades de acabamento, num total de 426 unidades, cifrando-se o valor dos trabalhos realizados na construção em cerca de 734 milhões de Patacas, ou seja, 13,7% do valor total dos trabalhos realizados por esses empreiteiros. Os empreiteiros principais (companhias) deste sector de actividade realizaram no período em análise 180 novas obras, das quais 125 (69,4% do total) corresponderam a obras de construção de edifícios (no todo ou em parte) e a obras de engenharia civil. Na distribuição de obras novas por freguesias, a fatia com maior peso (21,7%), pertence à freguesia da Taipa onde foram efectuadas 39 do total das novas obras. Os consumos intermédios suportados pelos empreiteiros inquiridos, em 2003, totalizaram 5.074 milhões de Patacas, dos quais 56,5% do total corresponderam a sub-empreitadas prestadas pelos sub-empreiteiros propriamente ditos, 35,4% a materiais e serviços de manutenção e os restantes 8,1% a rendas de edifícios, aluguer de maquinaria e equipamento, aquisição de serviços de arquitectura, prospecção e projectos de engenharia, e outros serviços contratados.



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