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projecto de Notícia Acidentes de Trabalho (1o semestre de 2005)


Nos termos do n° 1 do artigo 26° do Decreto-Lei n° 40/95/M, de 14 de Agosto, a Divisão de Estudos da Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais procede semestralmente à recolha dos respectivos dados junto das companhias de seguros autorizadas a exercer a sua actividade no Território e a explorar o ramo de acidentes de trabalho.
De acordo com os dados obtidos no 1o semestre de 2005, o número de vítimas de acidentes de trabalho foi de 2 286, o que corresponde a um aumento de 3,5% face a igual período do ano transacto, sendo cerca de 60% das vítimas do sexo masculino. Do total de indivíduos, 45,9% têm idades compreendidas entre os 25 e os 44 anos.
Os sectores onde ocorreram mais acidentes de trabalho foram o “Alojamento, restaurantes e similares” (481 vítimas), seguindo-se-lhe as “Outras actividades de serviços colectivos, sociais e pessoais” (379 vítimas) e ainda a “Construção” (353 vítimas).
No 1o semestre de 2005, o número de vítimas de acidentes de trabalho no sector da “Construção” foi de 353, contra 364 no mesmo período do ano anterior, correspondendo a um decréscimo de 3.0%. As vítimas de acidentes de trabalho eram sobretudo “Trabalhadores não qualificados” (648 vítimas), “Trabalhadores da produção industrial e artesãos” (566 vítimas), e “Pessoal dos serviços, vendedores e trabalhadores similares” (485 vítimas). As causas principais dos acidentes de trabalho foram os “Esforços excessivos ou movimentos falsos”, que abrangeram 24,5% do total dos acidentes. A segunda posição foi ocupada pelo “Entalamento num ou entre objectos”, com 19,2% do total. As “mãos”, o “tronco” e os “pés” foram as partes do corpo mais atingidas, representando 29,4%, 21,2% e 16,1%, respectivamente, do total de vítimas. De entre as vítimas de acidentes de trabalho, 2 280 sofreram incapacidade temporária de trabalho, 3 incapacidade permanente e 3 morreram.
Devido à incapacidade temporária causada pelos acidentes de trabalho foram perdidos 13 832 dias de trabalho, traduzindo uma variação homóloga de +2,6%.



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