Organizado pela Direcção dos Serviços de Assuntos de Justiça, tem início amanhã, 5 de Outubro, pelas 15 horas, no Centro de Formação Jurídica e Judiciária (Ed. Banco Luso-Internacional, 10º andar), um Workshop sobre o Contributo para Macau da Experiência da Comissão Europeia nas Áreas da Interpretação e da Tradução. Inserido no Programa de Cooperação na Área Jurídica entre a União Europeia e Macau, a acção de formação tem como oradores dois especialistas da Comissão Europeia, das áreas da interpretação e da tradução, e vai decorrer diariamente, entre as 15 e as 18 horas, até à próxima sexta-feira, 7 de Outubro. O primeiro dia vai ser dedicado ao tema “Multilinguismo na União Europeia: gestão da tradução na Comissão” e será conduzido por Maria Cristina de Preter, Chefe da Unidade PT-1 (Assuntos jurídicos, económicos e financeiros, concorrência) da Direcção-Geral da Tradução da Comissão Europeia. Durante o segundo dia será abordado o tema “Interpretação de qualidade ao serviço da comunicação multilingue” e terá como orador Pedro Elston, Intérprete principal da Unidade de Interpretação Portuguesa da Direcção-Geral de Interpretação da Comissão Europeia. O terceiro dia será reservado para debate. O workshop vai decorrer em língua portuguesa e tem como destinatários os intérpretes-tradutores dos serviços públicos da RAEM, estando inscritos 28 participantes locais. O Programa de Cooperação na Área Jurídica entre a União Europeia e Macau, no qual se insere este workshop, tem como objectivo principal a “Consolidação do Sistema Jurídico de Macau” e irá decorrer até início de 2007, encontrando-se presentemente no seu quarto ano de execução. O orçamento global do projecto é de 1.980.000 euros, sendo suportado em partes iguais pela União Europeia e por Macau. A coordenação do Programa de Cooperação é da responsabilidade do Gabinete para os Assuntos do Direito Internacional, sendo a organização das acções assegurada por diversos organismos do Governo da RAEM, nomeadamente o Centro de Formação Jurídica e Judiciária, a Direcção dos Serviços de Assuntos de Justiça, a Direcção dos Serviços de Economia e o Instituto de Estudos Europeus, para além do próprio Gabinete para os Assuntos do Direito Internacional.
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