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Estimativas do Produto Interno Bruto (PIB), na óptica da despesa,referentes ao 1º trimestre de 2005


A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos divulga as estimativas do PIB, na óptica da despesa, referentes ao 1º trimestre de 2005. As variações mencionadas neste texto referem-se a variações homólogas reais, a não ser que outra seja indicada. O PIB retomou a sua tendência de crescimento normal, depois de ter verificado uma subida significativa em 2004, e registou um aumento trimestral de 8,5%, em termos reais, no 1º trimestre de 2005, sendo este mais baixo do que o registado no 4º trimestre de 2004 (18,1%). A receita total do jogo aumentou 11,7%, em termos nominais, relativamente ao idêntico período do ano anterior. As despesas dos visitantes (excluindo o jogo) registaram um acréscimo de 3,6%, resultante da subida do número de visitantes. No tocante ao investimento, manteve-se uma tendência de subida elevada, devido ao desenvolvimento de vários empreendimentos de grande envergadura. Assim, o investimento e o sector do jogo e turismo representaram a força motora para o impulsionamento do crescimento económico de Macau. Por seu turno, as exportações de mercadorias desceram 18,9%. Analisando as principais componentes do PIB, realça-se que a despesa de consumo privado cresceu 8,3%, no 1º trimestre de 2005, sendo este superior ao registado no 4º trimestre de 2004 (7,9%). A despesa de consumo final das famílias realizada no mercado local subiu 6,0%, ao passo que a despesa de consumo final das famílias no exterior aumentou 22,9%. A despesa de consumo final do Governo aumentou 5,9%, sendo este superior ao registado no 4º trimestre de 2004 (2,9%). Quanto às remunerações dos empregados, registou-se uma subida de 3,4%. As compras líquidas de bens e serviços aumentaram bruscamente 32,5%. Como indicador do investimento, a formação bruta de capital fixo (FBCF) registou um acréscimo substancial de 39,2% no 1º trimestre de 2005, sendo este inferior ao observado (39,4%) no 4º trimestre de 2004, mas mantendo em forte crescimento. O investimento realizado pelo sector privado assinalou um acréscimo de 43,9%, graças ao aumento acentuado de 88,6% no investimento em construção. O investimento em equipamento apenas aumentou 1,2%. No que concerne ao investimento realizado pelo sector público, observou-se um decréscimo de 55,8%, motivado pelas descidas de 59,0% em investimento de construção e de 9,5% em investimento de equipamento. Analisando os dados dos sectores privado e público, o investimento global realizado na construção cresceu 75,7% no 1º trimestre de 2005, sendo este crescimento mais elevado do que o registado no 4º trimestre de 2004 (45,1%), enquanto que o investimento global em equipamento aumentou 1,2%, sendo este inferior ao observado no 4º trimestre de 2004 (28,3%). Na vertente do comércio de bens, assinalou-se uma diminuição do valor da exportação de mercadorias de 18,1%, em termos nominais e 18,9%, em termos reais, no 1º trimestre de 2005, invertendo a tendência de subida desde 2002. As exportações para os Estados Unidos da América e para a União Europeia registaram descidas de 12,0% e de 58,1%, em termos nominais, respectivamente. Em virtude do aumento acentuado da procura, a importação de mercadorias no 1º trimestre de 2005 assinalou acréscimos de 4,7%, em termos nominais, e de 2,4%, em termos reais, sendo estes níveis inferiores aos observados no 4º trimestre de 2004 (19,9% e 16,1% respectivamente). Quanto ao comércio de serviços, a exportação de serviços no âmbito do jogo, registou um aumento de 11,6%. Muito embora se tenha verificado aumento no número de visitantes, com destaque no crescimento significativo do total de excursionistas de gastos mais baixos, as despesas dos visitantes (excluindo o jogo) aumentaram apenas 3,6%. A exportação de serviços de transporte registou um acréscimo substancial de 54,1%. Analisando o comportamento da exportação de serviços, assinala-se que o total cresceu 10,9%, sendo este inferior ao observado no 4º trimestre de 2004 (25,3%). Por seu turno, a importação de serviços registou um aumento de 17,6% no 1º trimestre de 2005, este mais baixo do que o registado no 4º trimestre de 2004 (24,5%).



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