O Índice de Preços no Consumidor (Geral) registou, em Março de 2005, um aumento de 0,05%, em relação a Fevereiro de 2005, atingindo o nível de 96,85 informam os Serviços de Estatística e Censos. Os aumentos mais significativos de preços registados ocorreram nas secções rendas e despesas de habitação (+0,77%) e produtos alimentares e bebidas (+0,71%), em consequência dos acréscimos nos preços das rendas da habitação, dos legumes frescos e das refeições fora de casa. Em contrapartida, nas secções outros bens e serviços (-4,56%), vestuário e calçado (-2,18%) e transportes e comunicações (-0,42%) registaram-se os decréscimos mais significativos de preços, resultantes da descida do preço dos cabeleireiros e barbeiros, dos serviços de viagens turísticas e dos bilhetes de avião, verificada após as festividades do Ano Novo Lunar, e devido aos saldos de Inverno observados no vestuário e calçado. No que respeita ao IPC(A) e ao IPC(B), as variações nos índices foram de +0,25% e +0,03%, respectivamente, em comparação com o mês de Fevereiro de 2005. Quando comparado com o mês homólogo do ano de 2004, o índice apresentou uma subida significativa de 3,67%. A variação do índice médio dos 12 meses terminados no mês de referência, em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, registou uma subida de 1,93%. No 1º trimestre de 2005, o IPC(G) registou um aumento de 1,14%, em relação ao 4º trimestre de 2004. Quando comparado com o trimestre homólogo de 2004, o índice em análise apresentou um aumento de 3,22%. Os acréscimos mais significativos de preços ocorreram nas secções vestuário e calçado (+5,31%), produtos alimentares e bebidas (+3,97%) e rendas e despesas de habitação (+3,95%). O IPC(A) reflecte a evolução dos preços de consumo para 54% das famílias residentes cuja despesa média mensal está compreendida entre 3.000 e 9.999 Patacas, e, o IPC(B) representa o mesmo indicador para 26% das famílias residentes cuja despesa varia entre 10.000 e 19.999 Patacas.
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