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Conjugação de medidas de passagem fronteiriça com as circunstâncias concretas de Macau para avaliar reinício das aulas


A secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Elsie Ao Ieong, afirmou, hoje (1 de Outubro), que, de acordo com a avaliação da situação epidémica por parte das autoridades sanitárias, como todos os alunos de Macau já participaram na testagem massiva de ácido nucleico, estão de certa forma reunidas as condições para o reinício das aulas. Contudo, tendo em conta as necessidades dos alunos transfronteiriços, ainda não foi, por enquanto, tomada uma decisão final sobre o recomeço das actividades lectivas.

Elsie Ao Ieong, ao falar à comunicação social no final da recepção comemorativa do 72.º aniversário da Implantação da República Popular da China, revelou que a Direcção dos Serviços de Educação e de Desenvolvimento da Juventude (DSEDJ) irá reunir-se hoje com os responsáveis dos estabelecimentos de ensino de Macau para abordar os diferentes planos de recomeço das aulas, sendo um deles a possibilidade de permitir-se aulas online até o regresso à situação anterior de passagem fronteiriça, quando poderão então retomar-se as aulas presenciais. Mas sublinhou que, neste momento, ainda não foi definida uma data para o recomeço das aulas presenciais. A DSEDJ irá avaliar esta questão conjugando as medidas de travessia fronteiriça com as circunstâncias de Macau e anunciar as respectivas disposições o mais brevemente possível.

A mesma responsável indicou que, a partir de 25 de Outubro, todo o pessoal e estudantes das instituições do ensino superior, e docentes e não docentes do ensino não superior passam a ter de apresentar à entrada das respectivas instalações o comprovativo de inoculação com, pelo menos, a primeira dose da vacina ou o resultado negativo do teste de ácido nucleico com a validade de sete dias. Adiantou ainda que a DSEDJ vai manter a comunicação com os responsáveis das instituições do ensino superior, exigindo-lhes que reforcem a sensibilização juntos dos estudantes para a importância da vacinação. E, explicando que as escolas são as principais instalações onde decorrem aulas e actividades colectivas, voltou a apelar a uma participação activa na vacinação para, assim, garantir-se a segurança escolar e a saúde dos docentes e alunos.

Relativamente às disposições de prevenção epidémica das zonas de código amarelo, Elsie Ao Ieong disse que as autoridades sanitárias têm mantido a comunicação com a Comissão Provincial de Saúde de Guangdong. E como está em causa a variante Delta do vírus, foi considerado que passa a ser preciso um reforço do número de teste de ácido nucleico. Assim, como as partes alcançaram um consenso sobre este assunto num período de tempo relativamente curto, os moradores nas zonas de código amarelo foram, imediatamente, notificados, através de mensagens, e ainda destacados funcionários para os respectivos bairros no sentido de inteirarem-se de eventuais dificuldades sentidas pelos mesmos. Além disso, para corresponder às necessidades destes indivíduos, os Serviços de Saúde instalam um novo posto exclusivo de teste de ácido nucleico no Mercado do Patane, para que estes o utilizem sem marcação prévia.

No que concerne à sugestão da Comissão Provincial de Saúde para que os moradores das zonas de código amarelo “só entrem e não saiam”, Elsie Ao Ieong respondeu que as autoridades sanitárias locais vão estudar esta matéria. No entanto, considerou que há uma relativamente baixa probabilidade de os indivíduos nas zonas de código amarelo terem sido infectados, por isso, deverão ser mantidos os actuais mecanismos, embora com um aumento do número de testes de ácido nucleico exigidos. Acrescentou que, no futuro, o governo irá proceder a ajustamentos, de forma dinâmica, tendo em conta a evolução da situação epidémica, e caso haja necessidade de reforçar as medidas de prevenção da epidemia das zonas de código amarelo, as informações serão divulgadas ao público o mais rápido possível.

Além disso, ao ser questionada pela comunicação social sobre a situação do“ Projecto Piloto de Subsídio para Cuidadores”, que foi lançado há quase um ano, a secretária disse que o Instituto de Acção Social irá continuar a estudar como melhor ajudar os cuidadores. E referiu que, actualmente, o projecto piloto decorre em fases divididas, sendo que a próxima fase será de alargamento a outras áreas.



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