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Taxa de vacinação em Macau continua a aumentar | Apelo aos pais para vacinar os filhos o mais rapidamente possível

Conferência de imprensa do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus

Na conferência de imprensa realizada esta segunda-feira, dia 25 de Outubro, pelo Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, a Coordenadora, Dr.ª Leong relatou que, até à presente data, não se registaram, por dezasseis (16) dias consecutivos, novos casos confirmados, sendo que em total foram registados setenta e sete (77) casos diagnosticados da COVID-19 em Macau, dos quais, sessenta e seis (66) tiveram alta hospitalar, sessenta (60) foram casos importados do exterior e dezassete (17) foram relacionados com casos importados e não foi registado qualquer caso de infecção entre os profissionais de saúde nem casos mortais.

No Centro Clínico de Saúde Pública, no Alto de Coloane estão actualmente internados onze (11) casos conexos, todos em estado clínico considerado estáve. Há ainda cinco (5) pessoas em isolamento do período de convalescença, duas (2) pessoas provenientes de zonas de alto risco.

Até às 16h00 de 25 de Outubro, foram administradas 790.170 doses da vacina, num total de 451.006 pessoas vacinadas, das quais 107.776 com a primeira dose da vacina e 343.230 pessoas completaram as duas doses da vacina. Nas últimas 24 horas, foram registados vinte e um (21) eventos adversos ligeiros; zero (0) evento adverso grave, sendo doze (12) casos relativos à vacina inactivada da Sinopharm e nove (9) casos relativos à vacina de BioNTech mRNA. Desde o início da vacinação até ao presente momento, houve 3.304 notificações de eventos adversos, incluindo 3.296 ligeiros, oito (8) graves. Quanto a testes de ácido nucleico, foram testadas em Macau 31.861 pessoas no dia 24 de Outubro.

Nos últimos quatro (4) dias, mais 282 pessoas vindas de zonas de alto risco foram submetidas à observação médica, das quais, 92 são residentes de Macau e 190 não residentes de Macau. Até ao dia 24 de Outubro, o número acumulado de pessoas submetidas à observação médicas era de 52.671. Actualmente, há ainda 1.032 pessoas que se encontram a ser submetidas a observação médica, das quais 1.031 pessoas em hotéis designados e 1 pessoa na instalação dos Serviços de Saúde.

Sobre o ajustamento da política da entrada e saída de Macau, a Dr.ª Leong referiu que, em resposta à evolução epidémica ocorrida em várias províncias do Interior da China, as autoridades ajustaram rapidamente várias medidas e divulgaram-nas ao público. As autoridades irão acompanhar, de forma contínua, a situação epidémica do Interior da China, estudar e avaliar os seus riscos para Macau, bem como proceder ao seu ajustamento em tempo oportuno. Ao mesmo tempo, as autoridades têm vindo a discutir as políticas relevantes com a Província de Cantão (Guangdong) e a Cidade de Zhuhai, mas, face à recente evolução epidémica no Interior da China, devem tomar uma atitude cautelosa. “Caso haja boas notícias, as autoridades divulgarão o mais rápido possível”. No que diz respeito aos diversos tipos de actividades a ser organizadas em Macau, a Dr.ª Leong reiterou que qualquer organização que realize actividades de grande dimensão deve tomar medidas antiepidémicas, tais como limitar o número de participantes, medir a temperatura, verificar o código de saúde, exigir que os participantes usem máscaras e mantenham um distanciamento social, etc. “As medidas impostas em Macau serão ajudadas, de forma flexível, consoante a situação epidémica local. A Dr.ª Leong não afastou a hipótese de suspender as actividades de grande dimensão, se houvesse novos casos confirmados.”

Em relação à função adicional de registo de itinerários no Código de Saúde, a médica explicou que esse trabalho já está em curso e seja lançado o mais rápido possível, que será adicionado no Código de Saúde actual o registo de itinerários. O registo é feito pelos utentes, através da leitura de Código QR e esta função não tem nada a ver com Megadados no Interior da China.

Relativamente ao intercâmbio de registos de vacinação entre o Interior da China, Hong Kong e Macau, o Governo da RAEM tem vindo a discutir com ambas partes a nível técnico, com a meta de obter o reconhecimento mútuo e para facilitar a mobilidade de residentes, mas essa tarefa relacionada ainda fica por analisar e conectar, de forma aprofundada.

Quanto à questão levantada pelos jornalistas sobre a vacinação (se é necessária a 3.º dose de vacina), de acordo com as diretrizes da OMS, Saúde, geralmente há duas seguintes situações:

1) Foram administradas duas doses da vacina, mas os anticorpos do corpo ou a imunidade diminuem, daí a 3.ª dose da vacina é necessária como reforço, de modo a elevar o efeito mais ideal de prevenção da epidemia;

2) Com cada vez mais dados de pesquisas sobre vacinas, verifica-se que algumas pessoas têm imunidade muito baixa, após duas doses da vacina, e os anticorpos ainda não são suficientes, daí que seja necessária a 3.ª dose da vacina.

No momento, o Governo da RAEM está referenciar os dados em diferentes regiões e pesquisas pelas farmacêuticas e está aberto à possibilidade de implementar a 3.ª dose de vacina, incluindo a 3.ª dose da vacina deve ser o mesmo tipo, mas a eficácia e a segurança são prioritárias. Tudo depende de dados obtidos.

Sobre o programa de proximidade de vacinação escolar, as autoridades fizeram apelo aos pais a acompanhar dos seus filhos para vacinar-se durante a suspensão das aulas. Após a retomada das aulas, as autoridades contataram imediatamente a DSEDJ e escolas, para recomeçar a vacinação referida. Além disso, a vacinação em grupo para idosos em lares foram realizada pelas autoridades na semana passada, e várias vacinações relacionadas também estão desenvolvidas, gradualmente.

A taxa de vacinação em Macau continua a aumentar. Até às 16h00 do dia 25 (segunda-feira), a taxa é cerca de 65,98% e a faixa etária entre os 12 a 19 anos é de 45,8% que representa o nível baixo, pelo que foi feito um novo apelo para que pais que levem os seus filhos a vacinar-se o mais rápidamente possível, com o objectivo de reduzir o risco de infecção e de doença grave, ou morte após a infecção.

Caso haja a implementação da 3ª dose os idosos e portadores de doenças crónicas serão prioritários pois as suas condições físicas produzem efeitos e anticorpos mais diminutos após as duas doses da vacinação. As autoridades têm referenciado todos os dados em países estrangeiros e no Interior da China.

Até à semana passada, a taxa de vacinação geral de pessoal dos Serviços de Saúde foi de 85%, entre os quais a taxa de profissionais de saúde foi superior a 80%.

Relativamente às exigências das autoridades, segundo o anúncio nº 171 / A / SS / 2021 emitido pelos Serviços de Saúde em 7 de Outubro, as pessoas diagnosticadas só devem entrar em Macau 2 meses após desde o inicio da doença ou teste positivo à COVID-19, a coordenadora explicou que, os residentes de Macau que regressem a Macau dos países estrangeiros devem apresentar o certificado de vacinação 14 dias após a 2ª dose da vacina, mas durante a implementação desta medida, as autoridades encontraram diversas situações de residentes que não conseguiam apresentar o certificado por terem contraído o vírus no estrangeiro, pelo que esta medida visa padronizar as medidas e assim exigir que os diagnosticados apresentem o certificado que comprova a recuperação em dois meses, desde o início de doença ou resultado positivo de 1.º teste.

Em conformidade com as investigações entre um resultado e a recuperação normalmente decorrem dois meses, durante esse período, podem ocorrer recaídas e existe risco de propagação da infecção daí que os doentes devam estar totalmente recuperados antes da entrada em Macau. A manutenção do isolamento é uma política vigente de entrada e mantêm-se .

Sobre a entrada de estrangeiros em Macau, esta situação é vista pelas autoridades como um potencial risco para o aumento de casos positivos em Macau e um aumento de encargos para o sistema de saúde Macau. Actualmente apenas os residentes de Macau ou pessoas com autorização de entrada em Macau, por razões de interesse público podem entrar em Macau, mediante avaliação.

No que se refere ao atraso de resultados de teste pela Kuok Kim (Macao) Hygieng Testing Company Limited, ​​devido a falhas de equipamentos, a companhia já apresentou o relatório que identificou cerca de 1600 residentes afectados pela situação. Os interessados já realizaram novos testes e a empresa Kuok Kim comprou aparelhos e equipamentos adicionais, que podem ser substituídos imediatamente em caso de novas falhas.

Na conferência de imprensa, a Chefe da Divisão de Relações Públicas da Direcção dos Serviços de Turismo, Dr.ª Lam Tong Hou informou sobre o número de pessoas que estão sujeitas a observação médica em hotéis designados. O Chefe da Divisão de Operações e Comunicações da PSP, Ma Chio Hong, relatou a actual situação da cidade e a situação de entradas e saídas de Macau. Todos os dirigentes acima referidos responderam as perguntas dos jornalistas.

Estiveram presentes na conferência de imprensa: a Chefe da Divisão de Relações Públicas da Direcção dos Serviços de Turismo, Dr.ª Lam Tong Hou, o Chefe da Divisão de Operações e Comunicações do Corpo de Polícia de Segurança Pública, Dr. Ma Chio Hong e a Coordenadora do Núcleo de Prevenção de Doenças Infecciosas e Vigilância de Doença do Centro de Prevenção e Controlo da Doença dos Serviços de Saúde, Dr.ª Leong Iek Hou.

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