O Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) continua a impulsionar os trabalhos de melhoramento de instalações de recolha de lixo, transformando os depósitos de lixo com condições para tal, nos bairros comunitários, em contentores de compressão de lixo, com vista a melhorar o modo de transporte de lixo da comunidade. Ao mesmo tempo, o Instituto inicia diversos planos de estudo para aperfeiçoar as condições de utilização das instalações e manter limpo o ambiente comunitário.
Até ao final de Outubro do corrente ano, o Instituto adicionou sete contentores de compressão de lixo nas diversas zonas, nomeadamente, Avenida de D. João IV, n.º 24, Rua da Baía, Taipa, Travessa do Bazar Novo, n.º 10, Travessa da Palangana, n.º 1, Rua de Francisco Xavier Pereira, n.º 128A, em frente do Nam Wa San Chun (Bloco 4) na Rua de Má Káu Seak, e em frente do Edf. Kuong Wa (Bloco 2), n.º 167, na Rua de Má Káu Seak, com o objectivo de elevar a capacidade de tratamento de lixo nos bairros comunitários, reduzir os odores desagradáveis provenientes do lixo, o escoamento de águas residuais e a frequência do transporte de lixo. Além disso, o Instituto também tem um plano para coordenar gradualmente os prédios altos, situados ao redor dos contentores de compressão de lixo, introduzindo o lixo directamente nestes, de modo a reduzir a situação de empurrar contentores de lixo dos prédios para a via pública para a sua posterior recolha, com vista a minimizar os problemas de higiene e ruído, diminuindo o impacto dos trabalhos de recolha de lixo no transporte dos bairros comunitários. Desde a entrada em funcionamento dos contentores de compressão de lixo acima referidos, o seu número em Macau já atingiu, até ao momento, os 105, enquanto os depósito de lixo nas ruas foram reduzidos para 58, e o número de contentores de lixo de 1100 litros, instalados nas ruas, diminuiu dos mais de 1600 no seu auge, para os actuais 109, tudo isto contribuindo para que o ambiente sanitário em geral de Macau obtenha uma melhoria efectiva.
O Instituto tem dado muita importância aos cidadãos e às suas opiniões em relação às instalações públicas de recolha de lixo, e iniciado diversos planos de estudo para aperfeiçoar as condições de utilização das instalações. Por exemplo, nos últimos anos, têm sido introduzidos equipamentos de abertura automática com análise inteligente de dados sobre a quantidade de lixo nos depósitos de lixo fechados, no sentido de elevar a conveniência e melhorar as condições sanitárias na utilização dos cidadãos. Este ano, o Instituto não deixa de proceder ao melhoramento em relação ao desempenho da vedação das instalações de recolha de lixo, estudando a introdução de abertura automática nos contentores de compressão de lixo e a adição de caixa externa para contentores de lixo de 1100 litros nas ruas. Aquando da utilização de contentores de compressão de lixo equipados com abertura automática, sempre que os cidadãos se aproximam da abertura, esta abre automaticamente para o público introduzir o lixo. Depois de os cidadãos depositarem o lixo e se afastarem, a abertura fecha-se automaticamente, o que é higiénico e conveniente. Aliás, o IAM conduziu um estudo sobre a adição de caixa externa para os contentores de lixo de 1100 litros nas ruas. Ao utilizá-los, basta pisar de leve no pedal para abrir a tampa. A abertura é também equipada com dispositivos de amortecimento hidráulico, que permitem que, ao soltar o pedal, a tampa se feche lentamente. Relativamente à melhoria das duas instalações acima referidas, é possível avançar com a diminuição do tempo de exposição do lixo, e a redução efectiva da emissão de odores, bem como melhorar a utilização das instalações e as suas condições sanitárias, e optimizar a percepção do público em relação às instalações relevantes.
Uma amostra de teste de caixa externa de contentores de lixo de 1100 litros já foi colocada em meados de Setembro na Estrada de D. João Paulino para uso experimental do público, e os contentores de compressão de lixo, equipados com abertura automática serão colocados, de forma sucessiva, em diversos locais para uso experimental dos cidadãos dos bairros comunitários relacionados. O IAM observa, de forma estreita, a situação de funcionamento e utilização das instalações, no sentido de avaliar a sua aplicabilidade em Macau e a adaptabilidade dos cidadãos, estudando a viabilidade da extensão do seu uso.
Ver galeria