A secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieong U, indicou, hoje (7 de Janeiro), que o Governo da Região Administrativa Especial de Macau(RAEM) continuará a acompanhar com atenção a evolução da situação epidemiológica da COVID-19 no Mundo, ajustar de forma dinâmica as medidas antiepidémicas actuais, lançar de forma oportuna as orientações contra a pandemia, apelando à população para estar mais vigilante, e reduzir a concentração desnecessária de pessoas. Acrescentou que a vacinação contra a Covid-19 pode efectivamente reduzir o risco de infecção, esperando que as pessoas ainda não vacinadas sejam inoculadas com esta vacina, o mais rápido possível.
Após a presença na reunião da Comissão Permanente da Assembleia Legislativa, Ao Ieong U, respondeu à comunicação social que, a fim de reduzir um eventual risco associado à COVID-19 para a saúde pública em Macau, o Governo da RAEM decidiu proibir, entre 9 e 23 de Janeiro, o transporte de passageiros por aviões cíveis provenientes de regiões fora da China com destino de Macau. Acrescentou que face às regras muito rigorosas de prevenção e controlo da Covid-19 implementadas nos aviões de voos cíveis da China, à aplicação de gestão de prevenção e controlo baseada em zonas e níveis e à política da «meta dinâmica de infecção zero», não foram proibidos os voos provenientes do Interior da China com destino de Macau.
Relativamente ao apelo do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus aos cidadãos para reduzirem aglomerações desnecessárias, a secretária lembrou que, embora actualmente em Macau se registem apenas casos importados, os casos confirmados pela variante Ómicron está a aumentar de forma muito significativa a nível mundial, e de acordo com a investigação epidemiológica, o surto está relacionado com a aglomeração de pessoas, por essa razão, o governo apela à população para manter a protecção individual adequada, reduzir a concentração desnecessária de pessoas, nomeadamente banquetes de casamento, comemorações, bem como, encontros ou refeições antes ou depois dos feriados, pois durante as refeições as pessoas necessitam de retirar as máscaras e permanecem num espaço fechado durante algum tempo, havendo um maior risco de infecção.
Ao Ieong U considera que a propagação da variante Ómicron é muito elevada, portanto, o governo está a avaliar a situação para proteger a saúde da população, e não exclui a possibilidade de exigir a vacinação como condição de entrada em determinados estabelecimentos ou apresentação do certificado com resultado negativo do teste de ácido nucleico válido, emitido nos últimos sete dias. No que diz respeito ao estudo sobre a vacinação como condição para todas as entradas e saídas de Macau, a secretária indicou que o governo divulgará o resultado oportunamente.
A secretária afirmou que a vacinação pode baixar o risco de ocorrência de doença grave, de hospitalização ou de morte, quando infectado. Acrescentou que, actualmente, 30 por cento dos idosos que vivem nos lares sob a alçada do Instituto de Acção Social já receberam duas doses da vacina, e a situação de vacinação entre os funcionários públicos também é positiva, dando como exemplo o pessoal da tutela dos assuntos sociais e cultura, com uma taxa de mais de 85 por cento de vacinados. A mesma responsável apela a todos os indivíduos que têm condições de vacinação, nomeadamente os idosos, para se vacinarem o mais rápido possível.