Responsáveis de vários departamentos dos Serviços de Saúde verificam implementação das medidas antiepidémicas em vários locais
Com o alívio da situação epidémica nas áreas vizinhas de Macau, nomeadamente, a Cidade de Zhongshan e a Cidade de Zhuhai na Província de Cantão (Guangdong) que recentemente foram declaradas como áreas de baixo risco. Esta diminuição da gravidade da situação epidémica os residentes podem celebrar alegria mas com precaução o Ano Novo Lunar.
É importante salientar que a pandemia a nível mundial ainda é grave e a possibilidade de ocorrência de casos importados em Macau é, ainda, muito elevado, daí que todos os profissionais de saúde, durante os feriados do Ano Novo Lunar, não vão baixar a guarda nos trabalhos antiepidémicos.
Nos últimos dias, vários departamentos dos Serviços de Saúde analisaram os diferentes trabalhos antiepidémicos durante os feriados do Ano Novo Lunar, tomando como referência os métodos experiências e resposta em diferentes situações quando a ocorreram situações epidémicas em regiões vizinhas, articulando as situações com a prevenção e controlo da epidemia em Macau de modo a rever e adaptar se necessário as actuais medidas antiepimédicas caso haja um de surto da COVID-19 durante os feriados do Ano Novo Lunar.
Os responsáveis dos diferentes departamentos também realizaram uma visitas a vários locais, incluindo o Centro Hospitalar Conde de São Januário, Centros de Saúde, postos fronteiriços de Macau, postos de vacinação contra a COVID-19 e postos de testes de ácido nucleico, para verificar a implementação das medidas antiepidémicas nestes locais, assim como elaborar e planear planos de resposta em diferentes cenários, a fim de implementar e executar plenamente a estratégia antiepidémica de “prevenir casos importados e evitar o ressurgimento interno” do Governo da RAEM, por forma a garantir que os residentes possam celebrar o Ano Novo Lunar em um ambiente saudável e seguro.
Considerando que os residentes de Macau vão visitar as casas de familiares e amigos durante o Ano Novo Lunar, os Serviços de Saúde apelam à população para que mantenha a máxima vigilância.
Os idosos que ainda não tenham sido vacinados ou que ainda não tenham administrado a dose de reforço e os indivíduos com a baixa imunidade devem adoptar as seguintes medidas antiepidémicas:
- Permanecer, o quanto possível, em casa;
- Evitar aglomerações não necessárias;
- Tomar medidas de protecção individual, como usar máscara, limpar as mãos com frequência e manter uma distância social adequadas.
Os residentes de Macau que visitem familiares no Interior da China ou viajem durante o Ano Novo Lunar, estes devem estar sempre atentos à situação epidémica nas áreas que visitam, tomar medidas preventivas e estar atentos à evolução da situação epidémica nas áreas onde estiveram duramte 14 dias após o regresso a Macau;
Devem, ainda, estar atentos a qualquer indisposição dos familiares ou amigos com quem tenham contactado. Caso surjam sintomas suspeitos de infecção da COVID-19, devem recorrer, o mais rapidamente possível à consulta médica e à realização do teste de acido nucleico.
Face ao alívio da situação epidémica nas áreas vizinhas, foi autorizada a realização, pelas associações e pelos indivíduos, de actividades, tais como, reuniões, jantares de festa, mas com a obrigatoriedade de serem cumpridos vários requisitos de prevenção epidémica e controlar os riscos ao máximo (consultar o comunicado: https://www.gcs.gov.mo/detail/pt/N22AcAyGAp?7&category=Saúde).
Desde 6 de Janeiro de 2022, o Governo da RAEM ajustou os destinatários para administração da terceira dose de vacina de reforço. Os indivíduos com idade igual ou superior a 18 anos e que já tenham administrado duas doses de vacina inactivada ou de mRNA, são recomendados para a administração da terceira dose (dose de reforço), independentemente se encontrar em situação de alto risco de exposição ou em de baixa imunidade; Ao mesmo tempo, foi também relaxado o intervalo de vacinação da terceira dose para os indivíduos com necessidade urgente, ou seja, a terceira dose (ou dose de reforço) pode ser administrada três (3) meses (não inferior a 12 semanas) após a administração da segunda dose (ou esquema vacinal primário).
Os Serviços de Saúde voltam a apelar que as pessoas devem administrar o mais rapidamente possível a vacina, pois este é o único meio e a forma mais eficaz para prevenir a COVID-19 e reduzir efectivamente o risco de infecção, os casos graves e evitar em algumas situações a morte.
