O famoso escritor de viagens nova-iorquino Stephen Henderson viajou com grande expectativa até Macau, para conhecer esta pequena mas surpreendente cidade. Em Nova York, um amigo português sugeriu insistentemente a Stephen Henderson uma visita a Macau. Na altura, Macau era apenas um nome estranho para o escritor. Stephen Henderson começou por fazer pesquisas sobre Macau até decidir-se a fazer uma visita. À semelhança da maior parte dos turistas europeus e americanos, Henderson veio para Macau via Hong Kong. À medida que o barco se aproximou de Macau, o escritor começou a ficar espantado. “Pensei que vinha visitar uma pacata antiga terra de pescadores, nunca pensei que ia ver tantas construções modernas”, referiu o escritor. E este foi apenas o seu primeiro espanto. Debaixo do sol forte, Stephen Henderson, percorreu as ruas estreitas da zona antiga da cidade em descoberta do Centro Histórico de Macau. “Macau é mesmo uma cidade especial. Por fora a cidade está cheia de construções modernas, e no coração da cidade está recheada de património histórico. A arquitectura nova e a antiga coexistem de forma perfeita, há um inter-cruzamento das culturas chinesa e ocidental, cada uma com as suas características próprias. E o mais interessante é que o Centro Histórico de Macau é pleno de vida”, assinala o nova-iorquino. “Quando a noite chega, Macau transforma-se num outro cenário, com uma vida nocturna inebriante e entretenimentos excitantes. A noite e o dia de Macau são completamente diferentes”, refere o escritor, que viveu intensamente a noite e o dia da cidade. Stephen Henderson escreve artigos de viagens para vários jornais e revistas de renome norte-americanos, como o New York Times, Los Angeles Times, Chicago Tribune e Baltimore Sun. Enquanto escritor de viagens, Stephen Henderson, tem uma predilecção especial pela arquitectura e gastronomia dos sítios que visita. “Eu gostei da arquitectura do Mercado Vermelho e do design do edifício da StarWorld”, assinala a exemplo Henderson, que ficou rendido à gastronomia portuguesa, macaense e pastéis de nata que provou – três seguidos - em Macau. Além de provar, o escritor também participou numa aula do Instituto de Formação Turística para aprender a cozinhar o prato macaense Galinha Africana. “Se me pedirem para escolher as três coisas que mais gostei em Macau, naturalmente que digo as antiguidades, o Templo A-Ma e o Museu de Macau. As pessoas de Macau também me dão uma sensação de proximidade e conforto”, respondeu. “Eu de certeza que vou voltar a Macau”, afirma o escritor. Para Stephen Henderson dois dias não chegam, na próxima quer ficar mais tempo para explorar a fundo esta cidade única. O próximo plano de Henderson é visitar Macau, passar as Portas do Cerco para explorar outras cidades na província de Guangdong e, porventura, avançar mais para norte. No ano passado, o número de turistas norte-americanos que visitaram Macau aumentou 28 por cento. O escritor refere que antes os turistas norte-americanos preferiam o Vietname para passar férias, agora é a China e a Índia. Na opinião de Stephen Henderson cada vez mais americanos ouvirão falar sobre a cidade e virão experimentar o “dia” e a “noite” de Macau.