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Inquérito de conjuntura à restauração e ao comércio a retalho referente a Janeiro de 2022


Em Janeiro de 2022 o volume de negócios dos proprietários entrevistados da restauração aumentou 0,3%, face a Janeiro de 2021. Destaca-se que o volume de negócios dos restaurantes chineses subiu 5,5%, porém, o dos restaurantes ocidentais e o dos estabelecimentos de comidas e lojas de sopas de fitas e canja diminuíram 10,8% e 7,6%, respectivamente. Quanto ao comércio a retalho, observou-se que no mês em análise o volume de negócios dos retalhistas entrevistados aumentou 16,3%, em termos anuais. Realça-se que os volumes de negócios dos artigos de couro (+24,0%), das mercadorias de armazéns e quinquilharias (+20,0%) e dos relógios e joalharia (+19,6%) registaram os maiores acréscimos. Contudo, o volume de negócios dos automóveis (-23,9%) diminuiu significativamente, informam os Serviços de Estatística e Censos.

No mês em análise o volume de negócios dos proprietários entrevistados da restauração desceu 5,4%, face a Dezembro de 2021, salientando-se que o dos restaurantes ocidentais (-23,2%) registou o decréscimo mais acentuado. Relativamente ao comércio a retalho, observou-se que no mês de Janeiro o volume de negócios dos retalhistas entrevistados diminuiu 19,5%, em termos mensais. Realça-se que os volumes de negócios dos automóveis (-52,7%), dos produtos cosméticos e de higiene (-35,1%), dos relógios e joalharia (-34,8%) e das mercadorias de armazéns e quinquilharia (-32,4%) tiveram as maiores quedas.

Em relação às expectativas sobre o volume de negócios, 41% dos proprietários entrevistados da restauração previram que o volume de negócios para Fevereiro de 2022 caísse em termos mensais, realçando-se que a proporção dos proprietários dos estabelecimentos de comidas e lojas de sopas de fitas e canja (64%) foi a maior. Por seu turno, 30% dos proprietários da restauração anteviram acréscimos mensais no volume de negócios para Fevereiro, salientando-se que a proporção dos proprietários dos restaurantes chineses foi de 49%. Relativamente ao comércio a retalho, 32% dos retalhistas entrevistados previram que o volume de negócios para Fevereiro descesse em termos mensais, realçando-se que as proporções dos vendedores de automóveis (46%) e dos supermercados (44%) foram as mais significativas. Por seu turno, 24% dos retalhistas entrevistados anteviram aumentos mensais no volume de negócios para Fevereiro, destacando-se que as proporções dos retalhistas de mercadorias de armazéns e quinquilharias, bem como dos retalhistas de artigos de couro foram de 42% e 40%, respectivamente.

Quanto ao índice de perspectivas de negócios, que reflecte a previsão dos proprietários e retalhistas entrevistados sobre a tendência da variação mensal do volume de negócios, verificou-se que o do ramo de actividade económica da restauração (44,6) e o do ramo do comércio a retalho (46,1) foram inferiores a 50, isto é, os proprietários da restauração e os retalhistas entrevistados anteviram que o desempenho dos negócios para Fevereiro de 2022 seria mais fraco do que o do mês de referência.

Os destinatários entrevistados do “Inquérito de Conjuntura à Restauração e ao Comércio a Retalho” foram 229 amostras do ramo de actividade económica da restauração e 161 do ramo do comércio a retalho, correspondentes a cerca de 53,5% e 70,6% das respectivas receitas dos ramos em 2019. Os resultados do inquérito não foram obtidos pela inferência global. O desempenho dos negócios do mês em análise é reflectido através da variação entre o volume de negócios global do mês em análise, dado pelos comerciantes da amostra do inquérito, e o volume de negócios do mês de comparação, dado pelos mesmos comerciantes. O valor do “índice de perspectivas de negócios” varia entre 0 e 100. Se o valor do índice for superior a 50, significa que a expectativa dos negócios do ramo para o mês seguinte seria melhor face ao mês de comparação. Se o valor do índice for inferior a 50, a expectativa dos negócios do ramo para o mês seguinte seria mais fraca.



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