Indices Salariais e Salários dos Trabalhadores da Construção referentes ao 1º Trimestre de 2006

No 1º trimestre de 2006, a média do salário diário nominal dos trabalhadores em obras de construção subiu face ao 4º trimestre de 2005, tendo mantido o aumento nos últimos sete trimestres. A média do salário diário nominal geral foi de 474 Patacas. No que se refere aos trabalhadores especializados e semi-especializados, o salário diário médio auferido situou-se nas 506 Patacas e o dos trabalhadores indiferenciados nas 315 Patacas. De entre o grupo trabalhadores especializados e semi-especializados constatou-se que os armadores de ferro foram os que apresentaram o acréscimo mais elevado, atingindo 596 Patacas, informam os Serviços de Estatística e Censos. Em relação ao 4º trimestre de 2005, a variação do índice geral dos salários nominais aumentou 3,8%, os índices dos salários nominais dos trabalhadores especializados e semi-especializados e dos trabalhadores indiferenciados registaram variações de +2,8% e +11,7%, respectivamente. De entre as categorias pertencentes ao grupo trabalhadores especializados e semi-especializados constatou-se que os canalizadores foram os que apresentaram o acréscimo mais acentuado (10,5%) no índice dos salários nominais, enquanto que o maior decréscimo (10,5%) se registou na categoria montadores de andaimes, quando comparado com o do 4º trimestre de 2005. No 1º trimestre de 2006, o índice geral dos salários dos trabalhadores da construção em termos reais, apresentou, um acréscimo de 2,7%, em relação ao 4º trimestre de 2005. Neste contexto, os índices dos salários reais dos trabalhadores especializados e semi- -especializados e dos trabalhadores indiferenciados registaram variações de +1,7% e de +10,5%, respectivamente. Por seu turno, no 1º trimestre de 2006, o índice geral dos salários reais dos trabalhadores no sector da construção e obras públicas reflecte um acréscimo de 19,9%, relativamente ao 1º trimestre de 2005. Os índices dos salários reais dos trabalhadores especializados e semi-especializados e dos trabalhadores indiferenciados registaram variações de +19,5% e +22,9%, respectivamente.