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DSPA realiza exercícios de simulacro de resposta a emergência nas infra-estruturas ambientais

DSPA realiza exercícios de simulacro de emergência nas infra-estruturas ambientais

Após os simulacros levados a cabo anteriormente no âmbito dos equipamentos de gás natural e de fornecimento de electricidade, a Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental (DSPA) realizou, hoje (dia 27 de Abril), exercícios de simulacro nas infra-estruturas ambientais sob a sua tutela, com o propósito de potenciar a capacidade de resposta a emergências em caso de ocorrência de incidentes de emergência provocados pela passagem de tufões.

O simulacro encenou a interrupção dos serviços de electricidade e água e a ocorrência de inundações, entre outras situações, durante a passagem de um tufão por Macau, e nesta circunstância, a DSPA accionou, imediatamente, o plano de contingência e coordenou o funcionamento da Central de Incineração de Resíduos Sólidos (CIRS) em conjunto com a operadora, tendo sido ainda reproduzido o cenário em que a CIRS cortou, por sua iniciativa, a sua ligação à rede pública de distribuição de energia eléctrica, quando esta se encontrava instável, e passou a operar em modo de “ilha isolada”, de forma a poder manter o funcionamento normal da Central durante a suspensão de electricidade. Por outro lado, na Estação de Tratamento de Águas Residuais do Parque Industrial Transfronteiriço, na Ilha Verde, pôs-se em prática a colocação prévia de barreiras contra cheias no posto de transformação e nas salas de equipamentos, para garantir o funcionamento normal das instalações e reduzir os danos resultantes de inundações. Ademais, foi reproduzida a situação de acumulação de grande quantidade de lixo na cidade, após a passagem do tufão, que precisava de ser removido na maior brevidade possível. Para o efeito, a DSPA coordenou com a CIRS a activação de todos os incineradores, a colocação de placas de aviso na entrada principal, para sinalização da triagem de resíduos, o destacamento de mais trabalhadores para a coordenação do acesso de veículos à Central, a priorização do tratamento do lixo doméstico e dos resíduos sólidos perecíveis, o encaminhamento das madeiras e dos metais volumosos, entre outros resíduos sólidos, para o Aterro para Resíduos de Materiais de Construção (ARMC), e, ao mesmo tempo, o envio de mais mão-de-obra para a plataforma de despejo de lixo, no sentido de acelerar o processo de despejo por parte dos veículos, e o estabelecimento de entradas exclusivas para os camiões basculantes e veículos da empresa concessionária de serviços de limpeza, para acelerar o ritmo de despejo do lixo. Foram também postas em prática, no ARMC, medidas provisórias de contingência para a abertura ao público, durante 24 horas, para ser possível receber e tratar, em tempo útil, os resíduos, em articulação com os trabalhos comunitários de remoção de lixo.

O supracitado simulacro decorreu com sucesso, tendo a DSPA e as operadoras reunido posteriormente para fazer o balanço e a revisão, com o objectivo de aperfeiçoar os procedimentos de resposta e potenciar, através do simulacro, a capacidade do pessoal e das instalações sob a sua tutela de responder a situações de emergência, e poder assim minimizar o impacto de incidentes de emergência nos trabalhos de tratamento de resíduos.

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