Realizou-se, esta manhã (27 de Abril), a primeira sessão de divulgação do “Plano de resposta de emergência para a situação epidémica da COVID-19 em grande escala”. A secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieong U, que esteve presente, indicou que esta sessão teve como objectivo dar a conhecer melhor o Plano a todos os sectores e divulgar como se devem preparar com antecedência, caso aconteça uma epidemia em grande escala, permitindo ainda que toda a sociedade possa colaborar e tomar as medidas correspondentes.
A sessão de divulgação do “Plano de resposta de emergência para a situação epidémica da COVID-19 em grande escala” decorreu, esta manhã, na Nave Desportiva dos Jogos da Ásia Oriental de Macau, com a participação de mais de 300 representantes de várias associações e entidades.
A secretária Ao Ieong U disse que a sessão de divulgação pretende apresentar o conteúdo do Plano a todos os sectores da sociedade, incluindo a associações de serviço social, associações da área da saúde e escolas, uma vez que, caso seja implementado, é necessário haver a colaboração de todos para, em conjunto com o governo, se realizar um grande volume de trabalho. A mesma reforçou que, após esta sessão, não só as associações e entidades precisam de elaborar planos correspondentes como também os serviços públicos irão manter uma comunicação activa com as mesmas para se proceder bem o planeamento e as respectivas disposições. Revelou ainda que, em Maio, está prevista a realização do exercício do Centro Comunitário de Tratamento de Infecção por Novo Tipo de Coronavírus de Macau para o qual irá solicitar a participação dos residentes, permitindo aos mesmos compreenderem o funcionamento e as operações do Centro Comunitário de Tratamento.
Adiantou que de acordo com a experiência de combate à epidemia nas regiões vizinhas, caso ocorra um surto em grande escala, para além dos grandes desafios que o sistema de saúde poderá vir a enfrentar, a subsistência das pessoas também é um ponto importante. Deste modo, o governo irá formular um plano específico de gestão social, por zonas, para avaliar a situação epidémica da COVID-19 em grande escala para quando ocorrer um surto, Macau possa implementar este sistema. Nessa altura, não será o governo a entregar os materiais necessários para cada família, mas será permitido que um número fixo de pessoas de cada agregado familiar se possa deslocar, num horário fixo, à farmácia ou supermercado.
A secretária afirmou ainda que como “um homem prevenido vale por dois”, o governo está empenhado numa boa preparação no combate à pandemia, assim como em definir os planos de resposta e elevar a taxa da vacinação dos residentes, por forma a minimizar os eventuais casos graves ou mortes, e garantir, com todo o esforço, a segurança de toda a população.
Ao ser questionada sobre se o funcionamento dos postos de teste de ácido nucleico será afectado, em caso de transmissão em grande escala, a secretária indicou que quando o número de pessoal for insuficiente, o governo irá solicitar, de acordo com o plano predefinido, apoio ao Interior da China. Entretanto, revelou também que foi adquirido um determinado número de reagentes para permitir o teste rápido de antigénio da COVID-19, que se serve como um complemento ao teste em massa diário. Actualmente, o governo também estuda a possibilidade de divulgar os resultados do teste rápido de antigénio no Código de Saúde de Macau assim que a configuração do sistema estiver concluída.