A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) disponibiliza informação resumida relativa à situação do emprego em Macau no 4º trimestre de 2005. Os principais indicadores, como taxas de actividade, desemprego e subemprego, foram de 64,3%, 4,0% e 1,4%, respectivamente, já foram divulgados através de uma Folha Rápida em Janeiro de 2006. A taxa anual de desemprego do ano de 2005 foi de 4,1%, decresceu 0,7 pontos percentuais face ao ano de 2004, que naquela altura foi de 4,8%. Durante o 4º trimestre de 2005 a população activa estimada atingiu 259 milhares de pessoas, destas 249 milhares pertencem à população empregada e as restantes, 10 milhares, à população desempregada. Relativamente ao 3º trimestre de 2005, a população empregada aumentou 8.000 indivíduos, enquanto que a população desempregada desceu 100 indivíduos. Do total da população empregada, 52,3% eram do sexo masculino. na distribuição do emprego por ramos de actividade, a maioria da população empregada estava nas actividades culturais e recreativas, lotarias e outros serviços (17,5%), comércio por grosso e a retalho (15,0%), indústrias transformadoras (14,8%) e construção (10,6%); em termos de ocupações profissionais, 21,6% eram empregados administrativos (incluindo os “croupiers”, fiscais de bancas e operadores de serviços de apostas, etc.), seguem-se o pessoal dos serviços, vendedores e trabalhadores similares (20,1%) e os trabalhadores não qualificados (17,6%); quanto à duração do trabalho, constatou-se que a mediana de horas em que efectivamente se trabalhou se situa nas 47,5 horas semanais e a mediana do rendimento mensal do emprego nas 5.840 Patacas. Os desempregados que já tinham trabalhado e se encontravam “à procura de novo emprego” representam 89,4% do total da população desempregada, sendo de 10,6% o peso das pessoas desempregadas que nunca tinham trabalhado e se encontravam “à procura do 1º emprego”. No que respeita aos níveis de escolaridade temos que, 10,2% das pessoas desempregadas não completaram o ensino primário; 29,3% possuem o ensino primário; 32,0% o ensino secundário geral; 18,2% o ensino secundário complementar e 10,3% o ensino superior. Dos desempregados que se encontravam “à procura de novo emprego”: em termos dos ramos de actividade económica anterior, verifica-se que as indústrias transformadoras foram o ramo que originou maior número de desempregados (22,5%), seguido do comércio por grosso e a retalho (21,0%), as actividades culturais e recreativas, lotarias e outros serviços (15,2%) e construção (12,0%); quanto à profissão que originou maior número de desempregados destaca-se o pessoal dos serviços, vendedores e trabalhadores similares (24,7%), seguido dos empregados administrativos (21,5%) e dos trabalhadores não qualificados (20,7%).
Há algo de errado com esta página?