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A segunda dose de reforço da vacina contra a COVID-19, pode ser marcada a partir das 10h00, de quinta-feira, dia 4 de Agosto As pessoas com alto risco de doenças graves ou morte devem ser vacinadas, o mais rápido possível


O Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus (doravante denominado por o Centro de Coordenação de Contingência), afirmou que caso as pessoas idosas e as pessoas imunossuprimidas forem infectadas com a COVID-19, correm um risco muito maior de contrair doenças graves, hospitalização e até, a morte do que a população em geral. No recente surto de epidemia em Macau, 6 idosos morreram, após contrair a COVID-19. De acordo com a análise dos dados epidémicos anteriores nas regiões vizinhas, os casos de óbito ocorreram principalmente nos idosos, e o risco de morte nas pessoas não vacinadas, foi de 3 a 6 vezes, 17 a 18 vezes, 53 a 75 vezes, o que mostra em pleno que o efeito protector do reforço da vacina em idosos, é muito significativo. Além disso, os dados recentes da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que, após a segunda dose de reforço de vacina, pode efectivamente aumentar os níveis de anticorpos e reduzir as infecções galopantes, aumentando a eficácia na prevenção de doenças graves ou a morte.

Depois de considerar que após a primeira vacinação de reforço da vacina contra a COVID-19, há evidência de um declínio na imunidade ao longo do tempo, o que resulta em infecções galopantes. Com vista a minimizar o risco de outra epidemia de grande escala em Macau, doença grave ou morte relacionada, o Centro de Coordenação de Contingência recomenda que as pessoas com alto risco de contrair a COVID-19, sejam vacinadas com o segundo reforço da vacina, o mais rápido possível. A fim de acelerar a protecção de indivíduos de alto risco, os Serviços de Saúde actualizam o intervalo entre a primeira dose e a segunda dose de reforço da vacina para os respectivos indivíduos, que é encurtado de forma uniforme para 3 meses (não menos de 12 semanas), após a dose anterior de vacina poder ser vacinada; outras pessoas que não são de alto risco, de idade igual ou superior a 18 anos, também podem optar por serem submetidas a segundo reforço da vacina. Os Serviços de Saúde começarão a receber a marcação para a segunda dose de reforço da vacina contra a COVID-19, a partir das 10h00 de quinta-feira (dia 4 de Agosto), e aqueles que marcaram a vacinação, podem ser vacinados a partir da sexta-feira (dia 5 de Agosto).

Os destinatários da 2.ª dose de reforço ou a 4.ª dose (para as pessoas cujo esquema vacinal primário, constituído pelas duas doses), e a redução do tempo de intervalo entre a 1.ª e 2.ª dose de reforço, para os indivíduos com alto risco:

  • Os indivíduos de alto risco incluem os idosos com idade igual ou superior a 60 anos, ou, os imunodeprimidos moderados ou graves com idade igual ou superior a 12 anos, ou, os indivíduos com idades compreendidas entre os 18 e os 59 anos que vivem nos lares de idosos ou, nas instituições de reabilitação;
  • O intervalo entre o esquema vacinal primário contra COVID-19 e a 1.ª dose de reforço, é reduzido de 6 meses para 3 meses, ou seja, é recomendada a inoculação da 1.ª dose de reforço, 3 meses (não inferior a 12 semanas), após a data de administração da última dose do esquema vacinal primário;
  • Os indivíduos que completaram a 1.ª dose de reforço, é recomendada a inoculação da 2.ª dose de reforço, 3 meses (não inferior a 12 semanas), após a data de administração da última dose.

Os imunodeprimidos moderados ou graves, incluem, designadamente, as seguintes situações: os indivíduos com cancro estão em tratamento oncológico de forma evolutiva (como cancro, quimioterapia ou radioterapia); os indivíduos que tenham realizado os transplantes de órgãos e estão a administrar medicamentos imunossupressores; os indivíduos que tenham realizado os transplantes de células-tronco há menos de 2 anos ou, ainda estejam a administrar medicamentos imunossupressores; os indivíduos com imunodeficiência primária moderada ou grave (como síndrome de DiGeorge, síndrome de Wiskott-Aldrich); com infecção por SIDA em fase avançada ou, não tratada medicamente; com tratamento activo com corticosteroides em altas doses ou, outros medicamentos que podem suprimir a resposta imunitária; em qualquer das situações, após a avaliação do médico.

Para outros indivíduos com idades compreendidas entre os 18 e os 59 anos, que não fazem parte do grupo de alto risco, podem optar por receber a 2.ª dose de reforço 6 meses (não inferior a 24 semanas), após a data de administração da 1.ª dose de reforço.

Além disso, é recomendada, na preferência, a inoculação da vacina de mRNA como a 1.ª ou 2.ª dose de reforço, especialmente para os indivíduos que completaram o esquema vacinal primário, constituído pela vacina inactivada, uma vez que a inoculação sequencial com vacina de mRNA (vacinação mista), como a dose de reforço, pode obter melhor efeito protetor.

Por fim, o Centro de Coordenação de Contingência apela fortemente aos idosos e aos imunodeprimidos, que tomem a dose de reforço da vacina contra COVID-19 o mais rápido possível, no sentido de reduzir o risco de doença grave, hospitalização e até, a morte após ser infectados.

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