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XVII Festival de Artes de Macau Um Palco de Culturas


O Instituto Cultural do Governo da R.A.E. de Macau promove, entre 11 de Março e 1 de Abril de 2006, o XVII Festival de Artes de Macau (FAM). Este ano o Festival de Artes de Macau bate o recorde de actuações. Ao longo de 22 dias, Macau vai acolher 18 espectáculos e 39 actuações. Artistas dos quatro cantos do mundo brindam o público com tradição e contemporaneidade em propostas de Macau, da China Continental, Vietname, Portugal, Alemanha, República Checa, República Eslovaca, Guiné-Conacri e Canadá. O circo é sem dúvida uma das grandes apostas do FAM. Esta velha arte, que tem vindo a ganhar alento nos últimos anos, vai estar representada no festival por uma companhia muito especial da Guiné-Conácri. Fruto de um projecto que uniu as culturas africana e francesa, o Circus Baboab, pioneiro em África, aplica o imaginário da “magia negra” às técnicas europeias. O resultado é um espectáculo muito tribal que promete ficar na memória de todos. É no dia 11 de Março, na Praça do Lago Sai Van que vai estar montado o grande baobá africano, uma árvore tropical com os ramos decorados pelos corpos dos malabaristas da trupe guineense. Assim arranca em grande o XVII Festival de Artes de Macau. Sob o signo de “Balagan”, esta “extravaganza” de circo sobe à Torre de Macau nas noites de 30 e 31 de Março. Criada por Sebastiano Toma, o mentor do bem sucedido Tiger Lillies Circus, esta produção alemã vive da dança, da música, da acrobacia e das artes circenses para criar um universo de sonhos que se apresenta caótico aos olhos do público. A nível local, o destaque vai para a peça em patuá, “Vila Paraíso”, do Grupo de Teatro Dóci Papiáçam di Macau (25 e 26 de Março, no Centro Cultural de Macau – Pequeno Auditório, com legendagem em chinês, português e inglês). As artes da representação preenchem ainda o cartaz local em cantonense pelo Teatro de Lavradores (18 e 19 de Março, com legendagem em português e inglês). São duas peças que, no Centro Cultural, lançam um olhar sobre a sociedade de Macau. A Ópera Cantonense é apresentada no Teatro Alegria, nos dias 18 e 19 de Março (com legendagem em chinês, português e inglês), pelos Kaifong, uma das mais importantes companhias amadoras de ópera chinesa de Macau. A grande novidade desta edição são as actuações ao ar livre do Bazar do Bambu. No Largo do Senado, durante o fim-de-semana de 25 e 26 de Março, estreiam-se os talentos da terra na área das artes do espectáculo, incluindo a participação especial da Companhia de Ópera de Pequim de Wuhan, da China Continental. Outros jovens valores de Macau revelam-se em mais uma Exposição Anual de Artes Visuais de Macau 2006, que este ano convida o público a passar as fronteiras da Galeria Tap Seac até ao Acesso à Fortaleza do Monte. A inauguração é no dia 25 de Março. Na área da música, a Orquestra de Macau dá nas vistas no cardápio do FAM, levando o público a viajar dos sons românticos de Brahms até à tradição da Escandinávia e da Rússia. A Orquestra de Macau vai ainda homenagear Doming Lam, um compositor de Macau que revolucionou a música contemporânea chinesa, tocando partituras escritas ao longo de 50 anos. Portugal multicultural No tapete vermelho do FAM desfila a voz de Vitorino em clássicos do “son” cubano e alguns dos êxitos da sua carreira. Acompanhado por um septeto espanhol, o cantor português convida o bolero para o seu repertório no Centro Cultural de Macau, na noite de 18 de Março. A Ala dos Namorados também viaja até ao Extremo Oriente para partilhar o palco da Fortaleza do Monte, no dia 17 de Março, com a Orquestra Chinesa de Macau num concerto que marca mais um encontro especial entre as culturas portuguesa e chinesa. De entrada livre, neste espectáculo as duas formações dão ainda um ar da sua graça a solo. Muito contemporâneo é o espectáculo de dança da Compagnie Marie Chouinard, que apresenta “24 Preludes de Chopin” e “Chorale”. Vindo do Canadá, este agrupamento é um dos mais aguardados na edição do FAM. Experimentais e inovadoras, as coreografias de Chouinard são famosas em todo o mundo pela inteligência e imaginação que denotam. Algo a comprovar no Centro Cultural no dia 13 de Março. Um drama de Xangai Da China Continental chega um dos melhores grupos de teatro experimental contemporâneo. O Centro de Artes Dramáticas de Xangai dá a provar no Teatro Dom Pedro V “O Sabor do Cappuccino” (16 e 17 de Março, com legendagem em chinês, português e inglês). A história de três casais em crise de meia-idade vai estar em foco nesta peça inspirada na moldura humana das cidades. Uma produção que encheu a casa nos primeiros 20 dias em que esteve em cena. As raízes chinesas vão iluminar o Centro Cultural de Macau com a Companhia de Ópera de Pequim de Wuhan a recuperar uma velha tradição em “Os Pés de Lótus Dourado” (com legendagem em chinês, português e inglês). No dia 26 de Março os sapatinhos miniatura voltam às luzes da ribalta recriando esta antiga tradição desparecida. A representar a Ásia está um grupo de 12 vietnamitas que faz furor no mundo: Teatro de Marionetas de Água Thang Long. As marionetas de água inventadas há cerca de 900 anos vão subir ao palco flutuante do Largo da Barra mais de 15 vezes. Para gáudio da pequenada, os artistas vão manipular mais de 150 marionetas, entre búfalos flautistas, pescadores, princesas e camponeses. Histórias da terra e da mitologia asiática que revelam a Macau a cultura remota do Vietname. A Europa em peso A Europa é o continente com mais peso no programa deste ano. Da República Checa, o Theatre Image apresenta um jogo de contradições do teatro negro, com raízes na China de há quatro séculos, para criar um mundo de ilusões no novo Teatro Clementina Leitão Brito, na Areia Preta. Em três espectáculos (25 e 26 de Março) dá a conhecer alguns dos melhores momentos dos espectáculos que marcam o seu vasto repertório. A outra proposta da Europa de Leste é na área a dança tradicional. Os 30 bailarinos que compõem o Ballet Folclórico da República Eslovaca descobrem as suas raízes em coreografias, no dia 1 de Abril, no Centro Cultural de Macau. “Lúčnica”, assim se intitula o espectáculo deste agrupamento que ainda inclui um coro e uma pequena orquestra, caracteriza-se também pelo colorido guarda-roupa, marca da diversidade cultural daquele país e que encerra o XVII FAM. Serão também promovidos workshops e conferências sobre os eventos, com o objectivo de estimular o interesse da população pelas artes. Como já vem acontecendo em edições anteriores do FAM, será permitido o acesso do público aos ensaios de alguns dos espectáculos. O XVII Festival de Artes de Macau conta com o gentil apoio da Direcção dos Serviços de Turismo da R.A.E.M. no que diz respeito à promoção na China Continental e no exterior. Os espectáculos realizados no Centro Cultural de Macau contam com o apoio do plano de subsídios de arrendamento do Centro Cultural de Macau. Os bilhetes para o XVII Festival de Artes de Macau encontram-se à venda a partir das 10:00 horas do dia 27 de Janeiro de 2006, nos postos de venda da Rede de Venda de Bilhetes Kong Seng. Será oferecido um pacote de envelopes de laisi por cada bilhete comprado antes do Ano Novo Chinês. Está disponível uma variedade de planos de descontos. O material publicitário, disponível nos postos de venda de bilhetes, fornece mais detalhes sobre o programa. Para mais informações sobre o XVII FAM é favor visitar o sítio do IC na Internet: www.icm.gov.mo E-mail: fam@icm.gov.mo
Informações: (853) 555555 em Macau; (852) 2380 5083 em Hong Kong Reservas online: www.macauticket.net



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