De acordo com as estatísticas publicadas hoje pela AMCM, o novo crédito aprovado às pequenas e médias empresas (PME) no primeiro semestre de 2022 registou um decréscimo. Por enquanto, o valor utilizado do total dos empréstimos concedidos às PME recuou enquanto os empréstimos às PME para principais indústrias permaneceram estáveis.
Novos créditos aprovados
No primeiro semestre de 2022, o novo limite do crédito aprovado às PME pelos bancos de Macau marcou um decrescimento de 37,5% relativamente ao segundo semestre de 2021, atingindo MOP7,6 mil milhões, quando comparado com o primeiro semestre de 2021, correspondendo a um decrescimento de 61,0%. O rácio de garantia (o que indica a proporção de limite de crédito com activos corpóreos prometidos) ficou-se pelos 68,7%, correspondendo a uma descida de 2,8 pontos percentuais (pp), quando comparado com os últimos dados e a uma descida de 10,2 pp relativamente ao período homólogo de 2021.
Utilização de crédito
Até finais de Junho de 2022, o balanço utilizado dos empréstimos concedidos às PME atingiu MOP84,5 mil milhões e registou um decréscimo de 9,5%, quando comparado com o final de 2021, correspondendo a um decréscimo de 10,6%, relativamente ao ano anterior. Quando a análise é feita segundo o uso económico, em comparação com o período final de 2021, os empréstimos concedidos às PME aos sectores em “transporte, armazéns e comunicações” aumentaram 5,0%, enquanto que aos sectores em “comércio por grosso e a retalho” e “construção e obras públicas” registaram decréscimos de 23,1% e 6,9%, respectivamente.
A taxa de utilização, definida como a proporção do balanço relativo aos créditos em dívida para o limite do crédito aprovado atingiu 77,9%, decresceu 3,7 pp quando comparado com a taxa registada nos últimos seis meses, e decresceu 4,5 pp relativamente ao período homólogo de 2021.
Empréstimos não pagos
Até finais de Junho de 2022, o balanço relativo aos empréstimos em dívida não pagos pelas PME aumentou 32,0% em comparação com os últimos seis meses, até ao nível de MOP690,7 milhões, e cresceu 25,2% em relação ao período homólogo de 2021. O rácio das dívidas não pagas (o rácio do balanço dos empréstimos não pagos para os empréstimos concedidos às PME) atingiu 0,82%, correspondendo a um acréscimo de 0,26 pp em relação a seis meses atrás, ou a um crescimento de 0,23 pp relativamente ao final de Junho de 2021.