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Concretização Faseada do Novo Plano de Urbanização e Criação de Condições para um Desenvolvimento Sustentável


O Executivo elaborou um plano preliminar para a criação de novas zonas nos próximos 20 anos, em conformidade com o futuro desenvolvimento de Macau e as Linhas de Acção Governativa. O Secretário para os Transportes e Obras Públicas, Ao Man Long, anunciou hoje (11 de Janeiro) que o governo tenciona implementar o plano acima referido de forma faseada, zona a zona e por ordem de prioridades, para que o território possa ter, a médio prazo, uma reserva de terrenos adequada ao desenvolvimento sustentável. Ao Man Long presidiu à conferência de imprensa em que apresentou o conteúdo do “Estudo Preliminar para as Novas Zonas Urbanas” que disse ter sido desenvolvido com base em uma análise científica e de acordo com o Relatório para “O Plano do Reordenamento para Águas Circunvizinhas de Macau no Estuário do Rio das Pérolas”, levado a cabo há vários anos pela Comissão de Recursos Hídricos do Rio das Pérolas junto do Ministério de Recursos Hídricos. E, sob o pressuposto de satisfazer as exigências resultantes do crescimento da população e do progresso da economia, bem como o de satisfazer as necessidades do planeamento urbanístico e de instalações rodoviárias, tendo sempre em atenção a protecção ambiental e o panorama estético, serão executados, mediante um planeamento profissional, aterros em lugares adequados, de modo a superar as limitações impostas pela escassez de terrenos em relação ao desenvolvimento sustentável da sociedade e da economia e à melhoria da qualidade de vida da população, acrescentou a mesma personalidade. O Secretário salientou ainda que a criação de zonas novas terá em vista a reserva apropriada de terrenos para a criação de espaços indispensáveis ao alargamento das vias públicas e à racionalização das infra-estruturas rodoviárias, bem como à criação de condições favoráveis à realização de trabalhos de arborização, de embelezamento paisagístico costeiro e ao aumento das áreas de lazer e turismo, acrescentou o secretário. De acordo com o estudo, a área total prevista de aterros é de 398 hectares (235 hectares dos quais, ou seja 59% destinados a zonas verdes, lazer, redes rodoviárias e equipamentos sociais) com uma distribuição pela península de Macau, com 105 hectares na zona nordeste e 13 no Sul da Av. Dr. Sun Yat Sen, NAPE, e 280 na ilha de Taipa, divididos por três zonas, com 163 hectares disponíveis para empreendimentos (destinados a habitação, comércio e hotelaria), ou seja, cerca de 41% do total. Ao Man Long referiu que o governo irá adoptar diferentes modelos nos planos de aterro, nomeadamente o de duas ilhas artificiais do norte da Taipa, que implicarão recursos de grande envergadura e, por isso, a abertura de concurso.



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