No segundo trimestre de 2022 o volume de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho cifrou-se em 13,14 mil milhões de Patacas, descendo 36,6%, em termos anuais, como consequência do aparecimento de casos confirmados locais de pneumonia causada pelo novo tipo de coronavírus no mês de Junho. Depois de eliminados os factores que influenciam os preços,o índice do volume de vendas diminuiu 36,2%, em termos anuais, informam os Serviços de Estatística e Censos.
De entre os principais tipos de comércio a retalho, os volumes de negócios de mercadorias de armazéns e quinquilharias (-55,5%), de vestuário para adultos (-52,4%) e de relógios e joalharia (-49,5%) decresceram substancialmente, face ao segundo trimestre de 2021. Contudo, o volume de negócios de supermercados (+15,9%) cresceu. Quanto ao índice do volume de vendas, também se observaram decréscimos homólogos notáveis nos índices de mercadorias de armazéns e quinquilharias (-55,3%), de vestuário para adultos (-52,7%) e de relógios e joalharia (-48,8%). Porém, o índice do volume de vendas de supermercados (+13,3%) subiu. No primeiro semestre de 2022 o volume de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho totalizou 31,70 mil milhões de Patacas, menos 19,7%, relativamente ao semestre homólogo de 2021 e o índice do volume de vendas desceu 18,3%.
No segundo trimestre de 2022 o volume de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho caiu 29,2%, face ao montante revisto do volume de negócios do primeiro trimestre de 2022 (18,56 mil milhões de Patacas). Salienta-se que os volumes de negócios de artigos de comunicação (-48,6%), de vestuário para adultos (-44,4%) e de mercadorias de armazéns e quinquilharias (-41,9%) tiveram os decréscimos mais substanciais. Contudo, o volume de negócios de combustíveis para veículos a motor (+8,2%) subiu. O índice do volume de vendas dos estabelecimentos do comércio a retalho diminuiu 30,8%, em termos trimestrais, destacando-se que o de artigos de comunicação, o de vestuário para adultos e o de mercadorias de armazéns e quinquilharias baixaram 48,5%, 45,9% e 41,5%, respectivamente.
Nos comentários dos responsáveis pelos estabelecimentos do comércio a retalho sobre previsões para o terceiro trimestre de 2022, 69,4% dos retalhistas prevêem a diminuição do volume de vendas, em termos anuais, 29,0% antecipam a estabilização e apenas 1,6% projectam o aumento. Paralelamente, para o terceiro trimestre deste ano, 71,8% dos retalhistas prevêem a estabilização dos preços de vendas, em termos anuais, 19,3% antevêem a diminuição e 8,9% projectam o aumento. Além disso, para o terceiro trimestre do corrente ano, a previsão de cerca de 74,5% dos retalhistas é de que a situação de exploração dos estabelecimentos seja insatisfatória, em relação ao trimestre em análise, e os retalhistas que pressupõem uma situação de exploração estável (20,6%) e uma situação de exploração satisfatória (4,9%) representaram em conjunto 25,5%.