Em 2021 estavam em actividade 2.529 estabelecimentos de restauração (incluindo os restaurantes e estabelecimentos similares, bem como os lugares de comidas e bebidas nos mercados municipais), isto é, +17, face a 2020. O pessoal ao serviço era composto por 32.186 pessoas, menos 641, em termos anuais. No ano de referência o número de visitantes voltou a aumentar face a 2020 e as actividades económicas locais apresentaram um certo grau de recuperação, pelo que as receitas do sector em análise subiram 10,9%, em termos anuais, totalizando 9,66 mil milhões de Patacas no ano 2021. Estas receitas recuperaram, atingindo um nível de cerca de 80% das receitas de 2019. As despesas fixaram-se em 10,50 mil milhões de Patacas, aumentando 9,0%, em termos anuais. Em 2021 o excedente bruto do sector registou um défice de 845 milhões de Patacas, estreitando-se face ao de 2020. O valor acrescentado bruto, que reflecte o contributo económico do sector, correspondeu a 3,04 mil milhões de Patacas, observando-se um crescimento homólogo de 9,1%. Além disso, a formação bruta de capital fixo do sector foi de 259 milhões de Patacas, mais 17,1%, em termos anuais, devido aos estabelecimentos terem efectuado mais obras de remodelação e renovação, informam os Serviços de Estatística e Censos.
Os restaurantes e estabelecimentos similares totalizaram 2.452, mais 19, face a 2020. O pessoal ao serviço era composto por 32.038 pessoas, menos 636, em termos anuais. As receitas cifraram-se em 9,63 mil milhões de Patacas, subindo 10,8%, em termos anuais. As despesas equivaleram a 10,49 mil milhões de Patacas, mais 9,0%, em termos anuais, destacando-se que as despesas efectuadas em compras de mercadorias (3,55 mil milhões de Patacas) e as despesas de exploração (3,05 mil milhões de Patacas) aumentaram dois dígitos, isto é, +12,7% e +10,9%, respectivamente. Realça-se ainda que as despesas com pessoal (3,88 mil milhões de Patacas) ascenderam 4,3%. Em 2021 o excedente bruto dos restaurantes e estabelecimentos similares registou um défice de 858 milhões de Patacas, reduzindo-se face ao de 2020 (-950 milhões de Patacas). O valor acrescentado bruto fixou-se em 3,02 mil milhões de Patacas, crescendo 9,1%, em termos anuais.
Quanto ao excedente bruto de todos os tipos de restaurantes e estabelecimentos similares, observou-se que em 2021 os restaurantes de comida rápida (fast food) registaram um superavit de 146 milhões de Patacas, mais 71,5%, em termos anuais, enquanto os outros tipos de estabelecimentos tiveram défices de diferentes graus. Salienta-se que os défices dos restaurantes chineses (-430 milhões de Patacas) e dos restaurantes ocidentais (-145 milhões de Patacas) se estreitaram em termos anuais e que os défices dos estabelecimentos de comidas e lojas de sopas de fitas e canjas (-179 milhões de Patacas) e dos restaurantes japoneses e coreanos (-70,93 milhões de Patacas) se alargaram ligeiramente.
Em relação aos lugares de comidas e bebidas nos mercados municipais, em 2021 estavam em actividade 77, menos 2 do que em 2020. O pessoal ao serviço era composto por 148 pessoas, menos 5, em termos anuais. No ano em análise as receitas e despesas fixaram-se em 30,23 milhões e 17,84 milhões de Patacas, respectivamente, registando-se aumentos homólogos de 13,4% e 13,8%, respectivamente. O excedente bruto cifrou-se em 12,39 milhões de Patacas, mais 12,9%, em termos anuais.
O âmbito estatístico deste inquérito abrange os restaurantes e estabelecimentos similares, bem como os lugares de comidas e bebidas nos mercados municipais, todos tinham espaço para tomar refeições e licenciamento no ano 2021. Excluem-se os estabelecimentos de restauração explorados directamente pelos hotéis e empresas de jogos, assim como as tendas de comidas de rua.