O secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Chui Sai On disse que numa macro perspectiva e a longo prazo, o ajustamento da emissão dos vistos individuais é bastante positivo para o desenvolvimento da indústria do turismo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), mas está confiante que se irá atingir a meta no que diz respeito ao crescimento do número de visitantes prevista para este ano. Chui Sai On esteve esta noite (27 de Maio) presente no Jantar de Gala do 36º Congresso da Área Asiática do Skål em Macau. Ao ser interpelado pela comunicação social, disse que desde a implementação da política de visto individual em Julho de 2003 até agora, registou-se uma subida tanto no número de visitantes como no consumo. “No entanto, em termos de planeamento geral, caso se queira um desenvolvimento contínuo no turismo e que seja saudável, é necessário planear com visão alargada, incluindo uma ponderação no âmbito de infraestruturas, abundância ou não de recursos humanos, formação e outros aspectos”, acrescentou. Adiantou que quanto ao impacto da nova disposição no número de visitantes e no consumo, o governo considera que numa macro perspectiva e a longo prazo, não haverá grandes influências negativas, mas o governo vai basear-se nos dados estatísticos mensais para analisar a situação. Salientou que o mais importante é prosseguir na manutenção da diversificação adequada e no desenvolvimento contínuo e saudável da indústria do turismo. Referiu ainda que, tal como já tinha sido mencionado pelo Chefe do Executivo, a indústria de exposições e convenções de Macau vai entrar numa nova fase apenas no final deste ano e o governo vai continuar a avaliar o desenvolvimento desta indústria, assim como apoiar e providenciar maiores oportunidades de desenvolvimento para o sector empresarial. Sobre o crescimento do número de visitantes no corrente ano, Chui Sai On afirmou que o director dos Serviços de Turismo, Costa Antunes, já tinha dito no início deste ano que se espera conseguir bater um novo recorde, terminando dizendo que o governo continua confiante.