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Desenvolvimento de Guizhou abre oportunidades de negócio para empresários de Macau


O Chefe do Executivo, Edmund Ho disse hoje (26 de Maio) que a complementaridade entre Guizhou e Macau no âmbito do turismo e de outras indústrias é bastante forte e, estando aquela província numa fase de novo desenvolvimento, vai surgindo um leque enorme de novas indústrias, favorável à abertura de oportunidades de negócio para os empresários da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) naquela província. Edmund Ho disse, ao falar esta tarde à comunicação social local que acompanha a visita, que no quadro do bloco “9+2” da cooperação regional do Grande Delta do Rio das Pérolas e depois da aplicação do Acordo de Estreitamento das Relações Económicas e Comerciais (CEPA), Macau e Guizhou foram reforçando sempre as ligações mútuas e contactos. Adiantou que através desta visita, foi possível conhecer melhor a riqueza dos recursos naturais daquela província, incluindo os produtos minérios, energia e recursos hídricos. Quanto ao turismo, os recursos não são apenas ricos, mas também com grandes perspectivas de exploração, pelo que Guizhou e Macau, cada um com as suas vantagens, podem complementar-se em várias indústrias, acrescentou. O Chefe do Executivo referiu que actualmente estão a aparecer em Guizhou muitas indústrias novas, prevendo-se um aumento do rendimento per capita da população em geral dentro da província e sucessivamente um aumento da capacidade de consumo. Adiantou que este facto é bastante benéfico para os empresários de Macau, particularmente os das pequenas e médias empresas, uma vez que podem abrir e desenvolver novas oportunidades de negócio naquela província. Assim, para além de continuar a incentivar a cooperação de Guizhou com Macau no âmbito da plataforma do turismo e comércio, o governo da RAEM irá ainda empenhar-se em corresponder às empresas de Macau que queiram investir em Guizhou, particularmente na cidade de Guiyang, afirmou. Instado a comentar pela comunicação social as novas medidas na emissão de vistos individuais, Edmund Ho disse que após um período da implementação da política de visto individual, é normal e razoável que por questões de gestão haja uma avaliação, actualização e revisão adequada da medida. Adiantou que esta nova disposição não significa a suspensão total do turismo individual e que apesar de ter uma influência ligeira, a curto prazo, no crescimento da indústria do turismo de Macau, não se prevê um retrocesso, nem qualquer influência negativa no turismo em geral e nas receitas financeiras. Considerou que a nova disposição pode tornar o turismo de Macau mais ideal, com um desenvolvimento contínuo mais saudável, sem se entrar facilmente num estado de desenvolvimento sobreaquecido. Referiu ainda que caso o número de visitantes cresça de forma contínua e em grande escala, nos próximos um a dois anos, poderá trazer demasiada pressão para a capacidade de acolhimento em geral, os postos fronteiriços e as infraestruturas da cidade, assim como uma eventual sobrecarga para os diversos sectores, incluindo o do jogo. Acrescentou que para além de diminuir a pressão no acolhimento, a revisão da política do visto individual pode ainda estimular o turismo de Macau, pois o território passa a ter mais tempo e espaço para explorar outros mercados de serviços, como por exemplo, o das exposições e convenções, venda a retalho e serviços de alimentação e bebidas, entre outros, de modo a desenvolver a indústria do turismo não apenas em “quantidade”, mas sim dando uma maior importância à “qualidade”. O Chefe do Executivo sublinhou que o país vai, certamente, continuar a apoiar Macau, com todo o empenho, nos diversos aspectos, incluindo no desenvolvimento contínuo e saudável da indústria do turismo. No que diz respeito à norma do país que não permite aos trabalhadores da função pública da China jogarem, a RAEM irá colaborar e apoiar totalmente, conclui.



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