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Inquérito de Conjuntura ao Sector Industrial Exportador referente ao 4.º Trimestre de 2022


De acordo com os resultados do Inquérito de Conjuntura ao Sector Industrial Exportador (I.C.S.I.E.) referente ao 4.º trimestre de 2022, os empresários industriais locais mostram-se mais confiantes quanto às perspectivas das exportações para os próximos seis meses, tomando uma atitude prudente e optimista. Os principais mercadorias exportadas de Macau foram, por ordem decrescente, os equipamentos electrónicos/eléctricos, vestuários e confecções, produtos farmacêuticos, mesas para os jogos/equipamentos para os jogos de fortuna e azar e bebidas alcoólicas e tabaco. A região Ásia-Pacífico (excluindo o Interior da China, Hong Kong e Japão) foi o mercado de destino das exportações de Macau com performance relativamente melhor.

Quanto à carteira de encomendas, a duração média mensal da carteira de encomendas detida pelos empresários industriais inquiridos foi de 2,8 meses no trimestre em análise, representando uma diminuição de 1,3 meses face ao trimestre anterior. A carteira de encomendas detida pelo sector de “vestuário e confecções” foi de 4,1 meses, a carteira de encomendas detida pelo sector de “produtos farmacêuticos” foi de 3,4 meses, e a carteira de encomendas detida pelo sector de “outros produtos não têxteis” foi de 2,0 meses.

No que concerne aos mercados de destino das exportações, segundo o “Índice geral da situação de encomendas trimestral por mercados”, as empresas inquiridas consideraram, em geral, que a região Ásia-Pacífico (excluindo o Interior da China, Hong Kong e Japão) foi o mercado de destino com performance relativamente melhor, apresentando um índice de 19,5%. Entretanto, a performance dos mercados dos Estados Unidos da América, a União Europeia, e Hong Kong foi relativamente menos favorável, apresentando índices de -30,7%, -2,3% e -0,7%, respectivamente.

No que respeita às perspectivas das exportações para os próximos seis meses, as empresas inquiridas que anteciparam uma perspectiva optimista subiram para 26,8% no trimestre em análise, representando um aumento de 6,3 pontos percentuais face ao 3.º trimestre de 2022 (20,5%). Destas referidas, 25,2% previram um “ligeiro crescimento” e 1,6% previram um “aumento acentuado” nas exportações. As empresas que anteciparam uma evolução menos favorável foram de 50,4%, descendo 7,2 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior (57,6%). De entre estas, 19,8% apontaram para um “ligeiro decréscimo” e 30,6% para um “forte declínio”. As empresas que previram uma situação “semelhante” aumentaram de 21,9% no trimestre anterior, para 22,8% no 4.º trimestre de 2022, correspondendo a uma subida de 0,9 pontos percentuais. Todos os dados reflectiram que os empresários de Macau estão mais confiantes quanto às perspectivas das exportações, tomando uma atitude prudente e optimista.

No tocante ao mercado de emprego, o número de trabalhadores das empresas industriais inquiridas registou uma redução de 6,8% face ao trimestre anterior e uma redução 10,6% face ao período homólogo do ano de 2021. Por outro lado, 41,9% das empresas inquiridas afirmaram ter enfrentado a situação da insuficiência de trabalhadores, sendo esta percentagem inferior à verificada no trimestre anterior (57,5%) e no período idêntico do ano de 2021 (44,7%). Além disso, 81,2% das empresas inquiridas do sector de “produtos farmacêuticos” e 55,8% do sector de os equipamentos electrónicos/eléctricos manifestaram uma procura relativamente notável de trabalhadores, o que significou que a procura de mão-de-obra neste sector era relativamente forte.

De acordo com os resultados deste Inquérito, de entre os problemas que afectam as actividades de exportação, 96,6% das empresas exportadoras consideraram o “insuficiente volume de encomendas” como o maior problema que estavam a encarar, enquanto 54,4% apontaram para os “preços mais competitivos praticados no estrangeiro” e 45,8% para os “preços elevados das matérias-primas”. Quanto às perspectivas para os próximos três meses, de entre as empresas inquiridas, 78,6% preocupam-se principalmente com o “insuficiente volume de encomendas”, 35,2% com os “preços mais competitivos praticados no estrangeiro”.



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