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IAM promove gradualmente reconstrução e recuperação ecológicas da Colina da Guia

IAM promove gradualmente reconstrução e recuperação ecológicas da Colina da Guia

Sendo a Colina da Guia uma zona em que frequentemente ocorre podridão radicular, e devido aos danos causados pelos tufões nos últimos anos, uma grande quantidade de árvores ficaram danificadas, levando ao rápido crescimento de trepadeiras, enfraquecendo as árvores nesses locais e impedindo a renovação natural das zonas florestais. Assim, o Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) planeou, a partir do ano passado, uma área de 5,5 hectares nas imediações da Colina da Guia como zona específica para recuperação ecológica, com vista à remoção de trepadeiras e árvores murchas, escavação de caldeiras de árvores e melhoramento do solo, plantando cerca de 3100 novas mudas, a fim de elevar a biodiversidade e recuperar gradualmente o ambiente ecológico natural da Colina da Guia.

Nos últimos anos, a paisagem da Colina da Guia apresenta uma aparência muito verde, mas, na verdade, tal se deve ao facto de estar a ser afectada essencialmente pelo crescimento desenfreado de plantas trepadeiras, que cobrem vastas áreas florestais, o que impede a fotossíntese das árvores, que continuam a enfraquecer e até a morrer. Além disso, a falta de luz solar suficiente para o seu crescimento normal impede a renovação natural das zonas florestais. Por esta razão, o IAM está a promover, de forma ordenada, a reconstrução ecológica da Colina da Guia, sendo que a 4.ª fase deste projecto de recuperação florestal do IAM começou em Setembro de 2022.

Ao longo dos anos, a Colina da Guia tem sido uma zona de alta ocorrência da podridão radicular, tornando os seus taludes vulneráveis à erosão do solo pela água. Em Setembro do ano passado, iniciou-se o projecto de recuperação florestal e, de acordo com a situação actual e as características geográficas da Colina da Guia, foram planeados os 5,5 hectares de área circundante da Colina como zona específica para recuperação ecológica. Para além de proceder aos trabalhos normais, nomeadamente, manter as árvores saudáveis existentes, remover as trepadeiras (como Mikania micrantha, Pueraria montana, entre outras plantas invasoras) e as árvores murchas, escavar as caldeiras das árvores e proceder ao melhoramento do solo, e para evitar a erosão do solo pela água nos taludes, foi adoptada, pela primeira vez, uma metodologia de trabalho especial, isto é, a execução dos trabalhos em direcção invertida do talude e a colocação de barreiras anti-raízes. Nas caldeiras das zonas de doenças de podridão radicular, foram totalmente removidas todas as raízes das plantas e solos circundantes que pudessem estar eventualmente infectados por bactérias patogénicas, tendo sido replantado um total de 480 metros cúbicos de terras saudáveis, a fim de reduzir o contacto entre as raízes nos solos recém-plantados e as bactérias e diminuir a taxa de infecção.

De acordo com as características climatéricas e ambientais de Macau, em combinação com as condições das terras florestais e as experiências de recuperação ecológica da Região do Delta do Rio das Pérolas nos últimos anos, o projecto de recuperação florestal da Colina da Guia seleccionou principalmente 23 espécies arbóreas, como Bischofia javanica, Elaeocarpus sylvestris, Hetheropanax fragrans, Michelia macclurei, Castanopsis hystrix, Myrica rubra, Erythrophleum fordii, Castanopsis fissa, etc., com vista a criar condições de habitat e fontes de alimentação para animais de selvagem, aumentar a diversidade biológica e criar um habitat florestal saudável com plantas herbáceas, arbustos e árvores, de forma bem estratificada.

No primeiro trimestre deste ano, o IAM já recuperou cerca de 5,5 hectares de taludes sob a Estrada do Engenheiro Trigo (vulgarmente conhecida por Curva 33) e plantou cerca de 3100 novas mudas, esperando que estas se possam adaptar ao meio florestal e que o ambiente ecológico natural da Colina da Guia possa ser recuperado gradualmente.

Nos últimos anos, Macau tem sido assolada por supertufões, como Hato, Mangkhut, Higos, entre outros, que causaram graves danos nas florestas montanhosas e diferentes graus de danos em mais de 500 mil árvores. Com vista a recuperar, o mais rápido possível, o ambiente ecológico florestal de Macau, o IAM iniciou, gradualmente, os diversos planos de recuperação a partir de 2018, esforçando-se por concluir em 2024 a recuperação de, pelo menos, 120 hectares de áreas florestais. Até Abril do corrente ano, foi concluída a recuperação urgente de 40 hectares e aperfeiçoada uma área ecológica global de 50 hectares.

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