1. Formação do curso de actualização de autogestão das doenças crónicas para coordenadores
Com o intuito de elevar a capacidade de autogestão das doenças crónicas dos residentes, permitindo-lhes gerir melhor os seus próprios problemas de saúde e melhorar o seu estado de saúde, os Serviços de Saúde desde 2012 têm promovido o conceito de “autogestão das doenças crónicas”, introduzindo o “Curso de Autogestão das Doenças Crónicas” no Centro de Educação de Doentes da Universidade Stanford dos Estados Unidos da América. Realizou-se, há dias, a “Formação do Curso de Actualização de Autogestão das Doenças Crónicas para Coordenadores”, para a qual foram convidados formadores da Associação de Reabilitação de Hong Kong, acreditados pela Universidade Stanford nos Estados Unidos da América, para explicar aos 24 coordenadores qualificados de Macau, demonstrar as novas etapas e ensaiar novas actividades, para que os formandos dominem os conteúdos revistos do curso e as técnicas de liderança.
Os Serviços de Saúde afirmam que após a realização desta formação, os coordenadores vão organizar um Workshop de “Autogestão das doenças crónicas” destinado aos residentes, com os novos conteúdos do curso, ensinando-lhes as técnicas relacionadas com o tratamento das doenças crónicas, a manutenção da vida normal e o controlo das emoções, a fim de superar os problemas físicos e psicológicos resultantes das doenças crónicas e ajudar a resolver as dificuldades na vida quotidiana. Desde a introdução do “Curso de Autogestão das Doenças Crónicas”, foram formados 171 coordenadores orientadores para realização de mais de 200 turmas do “Workshop de Autogestão das Doenças Crónicas” destinados aos doentes crónicos nas comunidades de Macau, sendo que mais de 2.000 doentes crónicos e residentes participaram nesta actividade.
Os Serviços de Saúde salientam que com a urbanização; o envelhecimento e a mudança do estilo de vida global; as doenças crónicas não transmissíveis, tais como diabetes, hipertensão, doença pulmonar obstrutiva crónica, cancro, e outras, continuam a popularizar-se e o número de doentes tem vindo a aumentar. As doenças crónicas tornaram-se o principal problema de saúde e a principal causa de morte em Macau. De acordo com as informações da Organização Mundial de Saúde, as doenças crónicas causam anualmente 41 milhões de mortes, representando 74% do número total de mortes. De acordo com os dados da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos de Macau, em 2021, as mortes por cancro, doenças cardiovasculares, diabetes e doenças respiratórias crónicas em Macau representaram 66% do total de mortes, sendo a taxa de mortalidade de 224,3 por cem mil habitantes, um aumento de 5,4% em relação à taxa de mortalidade de 2009. Como as doenças crónicas têm um longo percurso e não podem ser curadas, estando intimamente relacionadas com o estilo de vida individual, no processo de controlo das doenças crónicas, para além da procura de serviços médicos, é muito importante a participação própria dos doentes e a autogestão contínua da saúde.
Os centros de saúde dependentes dos Serviços de Saúde continuam a realizar os “Workshops de Formação de Autogestão das Doenças Crónicas”, podendo os residentes interessados ligar para os centros de saúde para consulta as horas e inscrição de workshops, ou aceder à página electrónica dos Serviços de Saúde: www.ssm.gov.mo. Para além disso, os Serviços de Saúde também produziram infografias, vídeos sobre educação para a saúde com voz, folhetos, entrevistas a médicos, entre outros, divulgando mensagens de prevenção de doenças crónicas aos residentes através das redes sociais, página electrónica, aplicação de telemóvel, entre outros meios. Para mais informações sobre as doenças crónicas, os residentes podem estar atentos e subscrever a Plataforma “Clube da Saúde” no Facebook e no Instagram, ou consultar o sítio electrónico da Comissão de Prevenção e Controlo das Doenças Crónicas: www.ssm.gov.mo/cpc/.
