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Entrada em funcionamento da primeira fase do Complexo de Cuidados de Saúde das Ilhas esperada para Dezembro e processo de recrutamento em curso


A secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Elsie Ao Ieong, frisou, hoje (7 de Julho), que o governo está empenhado e espera que a entrada em funcionamento da primeira fase do Complexo de Cuidados de Saúde das Ilhas seja no mês de Dezembro do corrente ano, e que os trabalhos de recrutamento decorrem de forma ordenada. A tarifa adoptada para a prestação dos serviços médicos pelo Complexo será em diferentes classificações, os residentes de Macau que usufruem actualmente de cuidados médicos gratuitos, poderão continuar a usufruir de serviços gratuitos, quando transferidos pelos Serviços de Saúde.

No final da Reunião da Comissão Permanente da Assembleia Legislativa, a secretária falou à comunicação social, revelando que para além dos 50 funcionários designados pelo Peking Union Medical College Hospital, cujas funções serão de gestão, o Governo da RAEM procedeu também ao recrutamento de pessoal médico, mais de 400 pessoas, dando prioridade ao recrutamento de locais. Sublinhou que só se recorrerá ao recrutamento no Interior da China e no exterior em caso de escassez de recursos humanos. No que diz respeito ao recrutamento de médicos em Portugal, revelou terem sido iniciados os procedimentos de entrevista, aquando da sua visita a Portugal, recentemente, cujos trabalhos continuam em curso.

No que concerne à tarifa dos serviços médicos, a secretária revelou que o Centro Médico de Macau do Peking Union Medical College Hospital do Complexo de Cuidados de Saúde das Ilhas prestará serviços privados de cuidados médicos, com o pressuposto de dar prioridade à satisfação dos serviços públicos de cuidados médicos. A tarifa será classificada em três níveis, designadamente nível I destina-se a residentes que actualmente usufruem de cuidados médicos gratuitos, sendo que se forem transferidos pelos Serviços de Saúde poderão continuar a usufruir das mesmas condições de serviços médicos; nível II destina-se a residentes transferidos pelo Serviços de Saúde mas que não usufruem de cuidados médicos gratuitos, as tarifas serão cobradas de forma razoável; nível III destina-se à prestação de serviços médicos privados de alta qualidade, em que a tarifa terá como referência o preço do mercado.

Ao ser questionada sobre a nova Biblioteca Central, a secretária frisou que a proposta de construção ou não de parque de estacionamento ainda está por decidir, todavia, após uma análise preliminar, se este fosse construído, devido às limitações de espaço do edifício, não teria muitos lugares. Indicou que, caso não se construa o parque de estacionamento, o prazo de construção será mais razoável, assim como a complexidade da obra e o uso eficiente do erário público. Explicou que o governo está a analisar a matéria, procurando equilibrar entre o uso razoável do erário público e a necessidade da população em relação ao parque de estacionamento. Lembrou que tendo em consideração a procura de lugares para estacionar, o governo já abriu ao público os lugares do parque do Pavilhão Polidesportivo Tap Seac, acreditando que irá resolver o problema da insuficiência de estacionamento.

Elsie Ao Ieong referiu ainda que a Piscina Estoril está perto da nova Biblioteca Central, pelo que aquando do início da obra, o seu funcionamento será suspenso, e o governo aproveitará também para restaurar as instalações. Apontou igualmente que as obras de reparação da piscina não afectarão a obra da nova Biblioteca Central, salientando que apesar de decorrerem ao mesmo tempo, são duas obras independentes.

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